A Nater Coop, antiga Coopeavi, uma das potências do cooperativismo agropecuário do Espírito Santo, baterá mais um recorde de faturamento este ano. A expectativa é de que as receitas superem os R$ 2 bilhões. Caso se consolide, o avanço em relação a 2022, quando o faturamento ficou em R$ 1,44 bi, se aproximará dos 40%.
Muito embora o dado bruto seja muito relevante, não tem sido um ano fácil, as margens ficaram muito mais apertadas. "Iniciamos 2023 com muito estoque de insumos. No primeiro trimestre, vimos uma queda forte de preços justamente nesses produtos que tínhamos estocados e, foi algo muito brusco. Tivemos de trabalhar muito duro para, neste cenário, ampliar o nosso mercado e diluir esse descasamento de preços. Abrimos mais 12 lojas de insumos agropecuários em Minas Gerais e Espírito Santo, as nossas vendas cresceram 20% na área de varejo, por isso, o faturamento melhorou, mas as margens foram para baixo, caíram pela metade. Teremos um lucro inferior ao do ano passado, está sendo um ano duro, muito embora o resultado do agro brasileiro tenha sido bom", enumerou Marcelino Bellardt, diretor-geral da Nater Coop.
O outro grande negócio da cooperativa, o café, performou bem. As vendas do produto verde avançaram 30%. O conilon responde por 65% de tudo que é comercializado pela Nater Coop, o arábica fica com o resto. O mercado interno ainda é o grande comprador, mas os estrangeiros estão avançando. Em outubro, foi feita a primeira exportação de conilon da cooperativa para o mercado asiático. Em 2023, 20% do café transacionado pela Nater foi exportado para 30 países, 40% acima do registrado em 2022.
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