O motivo principal da ida da Vitória Stone Fair para São Paulo, com o nome de Marmomac Brazil, não foi a falta de um amplo e estruturado centro de convenções, mas o fato de ele não existir no Espírito Santo contribuiu de alguma forma. O fato é que a decisão anunciada, na semana passada, pelo setor de rochas ornamentais fez elevar o calor para que um espaço moderno para a realização desse tipo de evento saia do papel o quanto antes. A pressão vem da sociedade como um todo (basta dar uma rápida olhada nos comentários, nas redes sociais, feitos nos posts sobre a ida da feira para São Paulo) e também do setor produtivo.
O governo do Estado, que, em agosto passado, tentou, mas não conseguiu, conceder o Pavilhão de Carapina para a iniciativa privada, assumiu o compromisso de colocar até R$ 100 milhões na construção de um centro de convenções, do zero, naquele mesmo espaço, que depois será concedido à iniciativa privada. A expectativa é de que a nova estrutura seja entregue até 2026. O empresariado, no entanto, tem pressa e vai fazer uma força-tarefa para que algumas etapas sejam aceleradas e o projeto decole antes. Na visão do setor produtivo, o Espírito Santo, sem um espaço adequado para eventos de grande porte, está perdendo oportunidades (e dinheiro) em série no chamado turismo de negócios.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.