Responsável pela ação contra a BHP Billiton na Justiça britânica - que representa 200 mil reclamantes atingidos diretamente pelo rompimento da barragem da Samarco, no município mineiro de Mariana, em 5 de novemvro de 2015 -, o escritório de advocacia PGMBM mudou de nome, agora passa atender por Pogust Goodhead, sobrenomes dos dois principais sócios: Harris Pogust e Tom Goodhead.
A sede continua em Londres, mas a atuação no Brasil será ampliada. Um escritório será aberto no Rio de Janeiro e uma base avançada será estabelecida em Governador Valadares (MG), município por onde passa o Rio Doce e que também sofreu bastante com a lama de rejeitos da Samarco desceu de Mariana até a foz do Doce, em Regência. Serão contratadas mais de 300 pessoas, sendo 20 novos advogados.
“Nossos casos brasileiros sempre foram a força motriz do negócio e, com um novo escritório no Rio, esperamos fortalecer o grande progresso que fizemos nos casos contra réus como BHP”, assinala Goodhead.
No começo de julho, o Tribunal de Apelação da Inglaterra, em decisão unânime, liberou o andamento da ação contra BHP na Justiça britânica. A tese da BHP, de que haveria duplicidade nas iniciativas de reparação já que existem processos em curso no Brasil, acabou vencida. A Samarco tem como acionistas a Vale (50%) e a anglo-australiana BHP Billiton (50%).
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.