A norueguesa Seacrest Petróleo, responsável pela operação dos maiores campos de óleo e gás em terra do Espírito Santo, todos no Norte capixaba, vem apresentando números relevantes de exportação. Desde que assumiu as operações que eram da Petrobras, em abril do ano passado, a companhia já carregou 17 navios no Terminal Norte Capixaba (porto localizado entre Linhares e São Mateus, responsável por escoar, mercado interno e externo, parte da produção) com 3,6 milhões de barris de petróleo. Deste total, 960 mil barris, em três navios, foram para o exterior. Todos para Cingapura.
Em todas as operações o petróleo foi carregado no Terminal Norte Capixaba e posteriormente transferido para outros navios, no Porto de Salvador, na Bahia, o famoso ship-to-ship (de navio para navio). Depois disso, em embarcações maiores, o óleo seguiu para o exterior. Agora em agosto, uma novidade importante. O navio contratado pela Seacrest saiu direto do Espírito Santo para os Estados Unidos, destino final do petróleo. O petroleiro levou aproximadamente 250 mil barris de óleo produzido em terra, no Norte capixaba.
A produção onshore de petróleo é uma das grandes apostas de expansão industrial no Espírito Santo para os próximos anos. A Petrobras se desfez de todos os campos que possuía há décadas e empresas privadas (as junior oils), com expertise em campos maduros e com fome para encontrar novos campos, assumiram a empreitada. A expectativa é de que, em poucos anos, a produção triplique. Hoje, está em algo perto de 12 mil barris de óleo por dia.
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