Fundada, em 2009, em São Mateus, Norte do Espírito Santo, por Gustavo Barbeitos, a Soma Urbanismo, especializada em loteamentos e condomínios fechados, tem uma história, nesta década, bastante parecida com várias empresas do mercado imobiliário. As coisas vinham caminhando devagar, de lado, até 2019, ainda na ressaca da histórica recessão de 2015 e 2016. Em 2020, com o coronavírus, o hábito de consumo do comprador mudou radicalmente e com muita velocidade. Entre 2019 e 2023, a expansão média anual do faturamento da Soma se aproximou dos 35%, saindo de R$ 30 milhões e batendo, no ano passado, em R$ 92 milhões. Para 2024, a expectativa é chegar aos R$ 160 milhões, mais de cinco vezes além do resultado do ano pré-pandemia.
Essa espécie de 'fundo covid' está catapultando os negócios da empresa no Espírito Santo e rumo às regiões mais badaladas do Sul da Bahia: Mundaí, Trancoso e Arraial d'Ajuda, todos balneários de Porto Seguro. Em 2024, os lançamentos da Soma chegarão a R$ 700 milhões de valor geral de venda, grande parte já será no Estado vizinho.
"Não é que estamos deixando o Espírito Santo, muito pelo contrário, estamos com vários projetos novos e em andamento, mas surgiram várias ótimas opções em lugares muito valorizados do litoral baiano. Pelas nossas contas, 60% do faturamento, em 2026, já virá dos empreendimentos da Bahia, o tíquete, por causa da localização, é muito maior", explicou Barbeitos. Ao todo, e por ora, são oito projetos, todos condomínios fechados, em desenvolvimento na Bahia.
"Estamos muito bem posicionados. O Norte e Noroeste do Espírito Santo estão com uma dinâmica de crescimento muito interessante e o litoral sul da Bahia é uma grife do turismo brasileiro. Temos projetos também para Marataízes (Sul do ES), Domingos Martins (Região Serrana) e outros. Estamos batendo seguidos recordes de venda em 2024", comemora Gustavo Barbeitos.
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