A startup capixaba Takeat, criadora de uma plataforma para a gestão de restaurantes, acaba de fechar a segunda rodada de captação de investimentos de sua história. O objetivo era receber uma injeção de R$ 865 mil, mas bateu em R$ 1,5 milhão (e tinha mais gente na fila). O sucesso da empreitada está nos valores e nos investidores que resolveram entrar no negócio, todos muito experientes e conhecidos pelo mercado.
Estão entre os novos sócios da Takeat Gustavo Fehlberg (foi diretor do Burger King Brasil por mais de uma década), Andries Oudshoorn (doze anos como CEO da OLX Brasil) e Marcel Malczewski (fundador da Bematech e CEO da Quartzo Capital, reponsável pelos investimentos em startups feitos pelo Fundo Soberano do Estado). A rodada foi liderada por um acionista de uma das maiores instituições financeiras do Brasil, que não teve o seu nome divulgado.
"Estou muito satisfeito com o resultado dessa rodada. Fizemos uma importante captação, que nos permitirá seguir investindo e crescendo, mas, mais do que isso, recebemos acionistas muito relevantes, que ajudarão muito na expansão dos negócios da Takeat. Do início das conversas, no Fonte Hub (da Rede Gazeta, onde a Takeat está instalada), até a conclusão da rodada, não se passaram 40 dias. Não havia nada combinado, começou durante a visita de uma deles à Rede Gazeta. Me conheceram e compraram a minha ideia", disse Miguel Carvalho, fundador da Takeat.
A Anjos do Brasil, entidade que faz aportes em startups, e o Fundo Soberano do Espírito Santo também participaram da rodada. O Fundo Soberano fez o primeiro investimento na Takeat, R$ 400 mil, em 2022. O aporte de agora foi apenas para não perder participação na sociedade. "O foco de agora é ampliar a nossa base de clientes de 2 mil para 6 mil até o final de 2025. Vamos, com esta expansão de base, trabalhar para fazer a receita quadruplicar, superando os R$ 20 milhões no ano que vem", explicou Carvalho.
Até o final de 2025 será feita uma nova rodada de captação, aí com objetivos muito maiores: entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões. "O objetivo é ter capital para comprarmos empresas que possam fazer parte deste ecossistema. Penso em empresas de gestão contábil, formação de mão de obra, compras e até meios de pagamento. Queremos potencializar a prestação de serviço em cima de um software que já está construído".
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