Ronaldo Feltrin, superintendente-adjunto para Aduana da 7ª Região Fiscal (Rio de Janeiro e Espírito Santo), esteve em Vitória, na semana que passou, para mais uma rodada de reuniões com empresários do comércio exterior capixaba. Aliás, ele tem feito isso com bastante frequência nos últimos meses. Depois de jogar água na fervura da crise das novas áreas de alfandegamento (locais liberados pelo Fisco para o recebimento de importados ou despacho de mercadorias que serão exportadas) que estourou no início do ano, ele está conseguindo olhar para a estratégia com mais calma.
"Os últimos meses, por diversos fatores, não foram fáceis, mas as coisas voltaram a caminhar. Colocamos uma equipe para resolver essa questão da fila dos pedidos de alfandegamento e desalfandegamento, isso já está ganhando velocidade. Em 90 dias isso estará resolvido, vamos acabar com essa fila. Com o fim deste problema imediato, vamos fazer um diagnóstico mais amplo do que precisa ser feito para que problemas como este e outros mais sejam solucionados".
Sobre a regionalização de alguns processos da Receita Federal, Feltrin disse que há vários debates e estudos na mesa, mas garantiu que o Espírito Santo não sairá prejudicado. "A Receita Federal sabe exatamente qual é a importância do Espírito Santo, principalmente dentro do comércio internacional brasileiro, faremos o que for melhor para o Estado. A Receita Federal quer processos mais ágeis e assertivos, para dar mais eficiência e competitividade ao Brasil lá fora. Podem ficar certos que não haverá qualquer prejuízo para o comércio internacional capixaba e, claro, brasileiro", garantiu Feltrin.
Está anotado.
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