Avançaram muito as pesquisas que a Suzano, maior produtora global de celulose de eucalipto, toca sobre a viabilidade de fabricar bio-óleo em Aracruz. Para os pesquisadores da empresa, os estudos estão com alto nível de maturidade tecnológica e os testes sobre a viabilidade têm sido exitosos. Até o final do ano o Conselho de Administração da companhia deve deliberar sobre a construção da fábrica no Norte do Estado.
Bio-óleo é um combustível orgânico, renovável e derivado do processamento de resíduos florestais, como madeira de eucalipto. É um produto com grande capacidade de substituir o petróleo.
Além das boas perspectivas futuras para o bio-óleo, dois outros movimentos da Suzano mostram que a ideia tem tudo para sair do papel. Primeiro que a companhia está com foco muito forte em novos negócios. Hoje, a área de Pesquisa e Desenvolvimento da Suzano analisa 110 projetos. Um segundo indicativo importante foi o anúncio feito no final de abril, de que a empresa havia comprado 206 mil hectares de área em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito Santo. No Estado, foram adquiridos 20 mil hectares. Com isso, a Suzano reforçou sua base florestal, ponto de partida para qualquer investimento.
As peças estão se encaixando, falta apenas o ok da cúpula.
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