Líder global na produção de celulose de eucalipto, a Suzano tem entre seus principais ativos a base florestal. No Espírito Santo, são 269 mil hectares. No ano passado, a companhia foi ao comando da Segurança Pública do Estado por conta dos altos índices de incêndios criminosos em suas áreas, principalmente no extremo Norte do Estado, na divisa com a Bahia, onde a empresa enfrenta problemas fundiários.
Um ano depois, as situação está melhor: queda de 70% na quantidade de registros. Além do aumento da repressão estatal, a empresa também investiu forte. Foram, no ano, R$ 13,2 milhões no combate e, principalmente, na prevenção. Foram comprados drones e câmeras de última geração para monitoramento. São duas centrais funcionando 24h, uma em Aracruz e outra em Conceição da Barra.
Com apenas 10% da área plantada da Suzano no país, o Espírito Santo chegou a responder por 40% dos focos de incêndio em florestas da companhia. Os executivos que atuam no Estado, apesar de manterem alto grau de atenção, enxergam com alívio a redução, afinal, dentro de uma empresa que depende de base florestal para crescer, os incêndios impactam seriamente nas decisões de investimento.
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