O Grupo Tommasi segue firme na compra de concorrentes. A rede fechou a aquisição do Centrolab, referência em Linhares e Aracruz. Trata-se da terceira aquisição desde o começo do ano, um investimento que beira os R$ 100 milhões, tudo bancado pelo próprio caixa. Em março, foi anunciada a compra do Labortel, muito forte no SUS da Serra. No começo de julho, saiu a compra do São Marcos, relevante no atendimento do público A/B de Vila Velha.
Agora, com o Centrolab, o Tommasi busca fôlego no interior do Estado. "É um laboratório líder no Norte. Muito forte no particular, nos planos de saúde e também no atendimento do SUS", explica Bruno Tommasi, filho de Henrique Tommasi e executivo responsável por tocar a expansão do laboratório capixaba, que ganhou fôlego após o Grupo Fleury, de São Paulo, anunciar a compra de Bioclínico e Pretti, em junho do ano passado.
Nos últimos 12 meses, empurrado pelos testes de Covid, a rede do Tommasi faturou R$ 200 milhões, com uma margem ebitda (lucro antes lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) de dar inveja a qualquer negócio: 50%. Se o ritmo de testes Covid se mantiver alto, o resultado de 2022 pode ficar em R$ 250 milhões.
A expectativa de Bruno Tommasi é manter um crescimento anual de 20%, com margem ebitda de 20%, até 2027. Para isso, haverá crescimento orgânico e novas aquisições.
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