A Unimed Vitória prevê fechar o ano de 2023 com um faturamento superior aos R$ 2 bilhões pela primeira vez na história da cooperativa. Pela prévia - o balanço final será apresentado no final de março -, as receitas ficaram em R$ 2,068 bilhões, avanço de 14,8% em relação ao resultado de 2022 (R$ 1,8 bi). No ano passado, o reajuste médio aplicado pela Unimed Vitória nos planos ficou em 18,15%.
Os diretores da cooperativa reconhecem a importância do reajuste no resultado, mas afirmam que o trabalho vai além. Dejair Cordeiro, diretor de Mercado da Unimed Vitória, destaca as mudanças implementadas na carteira de clientes no decorrer de 2023. "Fizemos uma verdadeira limpeza na carteira. Foram retirados todos os contratos deficitários, e não eram poucos. Ainda assim, saímos de 406 mil clientes para 420 mil, avançamos em quantidade e qualidade, isso impacta no resultado".
Para 2024, a expectativa é chegar a 450 mil clientes, uma expansão superior a 7%. Em termos de faturamento, a meta, para este ano, é de R$ 2,198 bilhões, crescimento de 6,2%. "Temos uma projeção de crescimento, no médio prazo, não estou falando apenas de 2024, é bastante significativa. Aliás, eu diria que a projeção para 2024 (450 mil) é bastante conservadora. Queremos chegar ao final do mandato (março de 2027) com 600 mil clientes".
Faturamento em alta não significa, necessariamente, resultado positivo. Para fechar 2023 no azul, a Unimed Vitória precisa ser ressarcida do rombo provocado pelo investimento feito no Fundo Infinity, algo perto de R$ 186 milhões. A cooperativa espera que uma carta de crédito, com vencimento previsto para 12 de fevereiro, seja compensada. O documento é assinado pela ICP Ventures. Se o recurso cair na conta, as sobras (lucro no jargão das cooperativas) de 2023 podem chegar aos R$ 40 milhões.
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