Desde 25 de janeiro de 2019, dia do rompimento da barragem de Brumadinho, a produção de minério da Vale em Minas Gerais está afetada. Além da reconstrução que a mineradora está tocando nas áreas diretamente afetadas pelo desastre, uma série de medidas estão sendo adotadas em outros complexos da região para evitar novas tragédias. Este conjunto de ações reduz a produção nas minas e, claro, impacta a operação de Tubarão, em Vitória, onde estão as pelotizadoras e o porto.
A companhia está aproveitando este período de ociosidade para modernizar o complexo portuário e industrial inaugurado em 1966. As duas pelotizadoras mais antigas, as usinas 1 e 2, vão se tornar as primeiras fábricas de briquetes (aglomerado de minério criado e patenteado pelo Vale) do mundo. Um investimento de US$ 182 milhões.
As demais pelotizadoras, fora a 8 (que é nova, foi inaugurada em 2017), estão passando por um amplo processo de manutenção e, em alguns casos, de modernização. Hoje, as usinas 4, 5 e 6, estão paradas, no meio deste processo. A companhia está investindo R$ 300 milhões na troca de todo o sistema de queimadores de suas unidades, são 200 ao todo.
"Nosso parque fabril vai se tornar mais eficiente, seguro e ambientalmente correto. O investimento é forte, a nossa expectativa é de que, a partir de 2025, voltemos a operar na plena capacidade", explicou o diretor de Pelotização, Rodrigo Ruggiero.
No chamado Plano Diretor Ambiental, que visa reduzir a emissão de poeira e melhorar o uso da água em Tubarão, serão aplicados R$ 4,6 bilhões. A promessa é de que tudo esteja entregue no final do ano que vem.
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