Nos últimos 12 meses, o valor médio do metro quadrado em Vitória disparou 21,94%. Número bastante acima do registrado no restante do país: 5,97%. Os dados são do Radar Imobiliário do DataZAP+, que leva em consideração dados coletados pelo índice FipeZAP. Outros indicadores do mercado já vinham mostrando este descolamento capixaba em relação ao que acontece na média do Brasil.
"O índice de compra e venda de Vitória vem apresentando uma maior valorização em comparação ao nacional nos últimos dois anos. Um dos motivos que pode explicar essa valorização foi o aquecimento do mercado imobiliário durante a pandemia. Vitória é uma capital pequena, com bairros de alto padrão, que oferecem infraestrutura e proximidade da praia, algo que ganhou relevância nesse período. Além disso, o investimento em projetos de urbanização aumentaram a atratividade em alguns bairros na cidade", explicou Larissa Gonçalves, economista do DataZAP+.
Jardim Camburi segue sendo o local de Vitória que concentra a maior parte das operações de compra e venda de imóveis na Capital. Em julho, 32,43% de todos os negócios foram fechados naquela região, em linha com julho do ano passado. Jardim da Penha vem na sequência, com 15,67%, e Praia do Canto (10,55%). Bento Ferreira apresentou um avanço proporcional relevante entre julho de 2021 e julho de 2022: saiu de um share de vendas de 6,87% para 8,27%, expansão de 20,3%.
Outro número apresentado pelo Radar Imobiliário chama a atenção: 47,1% dos imóveis vendidos em Vitória possuem três quartos. Ao que parece, o domínio dos apartamentos de dois quartos está ficando para trás.
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