Os executivos da Zurich Airport do Brasil, concessionária responsável pelo Aeroporto de Vitória, não escondem a animação com o anúncio da ida da Escola Americana de Vitória, do Grupo Buaiz, para a área do entorno do complexo. Eles acreditam que a entrada de uma prestadora de serviço no projeto, diferente das operações de varejo que hoje dominam, Leroy Merlin e Assaí, por exemplo, vai ajudar muito na atração de novos empreendimentos para o espaço.
"Ajuda muito, dá visibilidade para o que está sendo feito ali, ainda mais em se tratando de um grupo como o Buaiz. Ajuda a quebrar o paradigma que ainda existe de instalar um empreendimento em uma área que não é própria (é uma concessão pública). Hoje, é possível estabelecer um contrato de 50 anos, isso dá uma estabilidade importante para o empreendedor. É certo que ganharemos velocidade após este anúncio", assinalou Ricardo Gesse, CEO da Zurich Brasil.
Segundo o executivo, além dos empreendimentos já anunciados (Assaí, posto de gasolina do Grupo Cepemar, Escola Americana e centro de eventos) ou em funcionamento (Leroy Merlin), 250 mil m² da área do entorno do Aeroporto de Vitória já estão comprometidos com projetos já em estágio avançado de negociações com a Zurich. Ao todo, 1 milhão de m² serão comercializados. "São empreendimentos de várias áreas, de logística a entretenimento", disse Gesse.
No dia do anúncio do investimento da Escola Americana, no dia 10 de outubro, Américo Buaiz Filho, presidente do Grupo Buaiz, explicou seu raciocínio. "Vitória tem muita limitação de área. Para onde ir? Vejo a área do Aeroporto como um espaço cheio de oportunidades, são 50 anos de contrato. A necessidade de ser dono do terreno acaba sendo superada".
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