Temos na cicatriz a confirmação de que feridas saram. E as marcas ficam, para lembrar que após a dor houve cura e que apesar do sofrimento, sobrevivemos. O processo cicatricial é comum a todas as feridas, independe do agente que a causou. A cicatrização é dividida em fase inflamatória, proliferação ou granulação e remodelamento ou maturação.
Na fase inflamatória, que ocorre logo após a lesão, marca o primeiro momento onde devemos parar de sangrar e começa o processo de coagulação. É uma reunião de plaquetas que convidam neutrófilos por um processo que se chama quimiotaxia e que se assemelha a uma migração por atração com muita química.
Nessa reunião, também se agregam os macrófagos em 48-96 horas depois e ajudam os neutrófilos até que os fibroblastos cheguem para acelerar esta, que parece uma longa rave com células afins.
Em quatro dias após a lesão, começa a fase proliferativa e o resultado da reunião implica em crescimento de uma nova barreira protetora e dos caminhos sanguíneos que são importantes para a cicatrização.
Na fase de remodelamento ocorre o depósito de colágeno e nesta fase há grande importância, pois deve acontecer de forma organizada para manter a função de conexão e conseguir receber tensão nos tecidos.
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Cicatrização é migração e mudança, crescimento e amadurecimento, organização e conexão. Vem a partir do ferimento e ressignifica, força a mudança, dá novo nome.
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