De forma corriqueira, recorremos ao Google para pesquisas rápidas sobre diversos assuntos. A ferramenta deixou a enciclopédia obsoleta e isso se estende também a alguns serviços, o direcionamento é imediato e se aprende de quase tudo.
Infelizmente, no entanto, a inteligência artificial não nos protege da informação falsa em diversas situações. No caso do tema dor lombar os sites oficiais brasileiros patrocinados por órgãos governamentais e conselhos profissionais e associações de medicina e fisioterapia demonstraram baixos padrões de credibilidade, segundo pesquisa recente.
Buscar informação na internet deve ser algo realizado com filtros, entendendo a procedência da informação, mas o que se percebe é que sites como o do Ministério da Saúde trazem explicações e recomendações que não estão presentes nas principais recomendações internacionais para dor lombar.
Apesar de o nível de leitura das informações ser apropriado para informações de educação orientada ao paciente, com linguagem acessível para pessoas que não são da área da saúde, o conteúdo não é confiável e com isso o paciente pode adotar condutas que não condizem com as diretrizes de prática clínica ou criando crenças limitantes sobre seu estado de saúde que podem atrapalhar o tratamento.
É vital que os órgãos mencionados mudem sua forma de publicar e educar ao público, dado o nível de importância do tema e das repercussões que podem ocorrer ao divulgar informações não confiáveis. Quando ao paciente, a melhor maneira para cuidar da dor lombar é buscar essas informações com equipe atualizada que guiam o diagnóstico e o tratamento da dor lombar em todo o mundo.
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