E com isso o que se revela é uma maior flexibilidade para circulação em locais abertos. Em algumas cidades, que possuem índice de transmissão muito baixo, é permitida a circulação sem máscara mesmo em locais fechados.
Com o avanço da vacinação nos grupos em predomínio na população, as chances de transmissão do vírus diminuiu muito, e a pandemia em breve será caracterizada como endemia, com previsibilidade em ciclos. Essa expectativa faz com que os órgãos de saúde se programem para as ocorrências endêmicas e atualizem as vacinas periodicamente, como fazem com a gripe, por exemplo.
Na última semana todos os municípios do Espírito Santo foram classificados com baixo risco e isso trouxe a liberdade de respirar sem máscaras nos lugares abertos. No entanto o que se vê são pessoas que por um lado ainda não se sentem seguras para dar esse passo, por outro lado temos aquelas que nunca respeitaram as medidas e nunca usaram as máscaras de proteção.
O que ainda surge como orientação é que as pessoas que apresentarem sintomas gripais em geral recorram ao uso das mesmas, a fim de proteger os outros. É uma forma de respeito e civilidade compatíveis com a vida em sociedade, bem como ocorreu nas campanhas de vacinação.
Os cuidados envolvem a proteção de si mesmo e dos seus. Daqueles que usaram o mesmo espaço e tocarão nos mesmos lugares. Os cuidados mostram que nos importamos e que não queremos repetir tudo o que foi vivido nos últimos tempos. As máscaras cairão, mas a verdadeira face humanitária será revelada no ato de usá-las quando necessário.
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