*Douglas Vaz
A construção civil está confiante de que os próximos anos serão de novas oportunidades para o mercado imobiliário capixaba. Nós percebemos que as cidades da Grande Vitória já estão consolidadas, mas ainda existem espaços vazios a serem preenchidos e que são vetores potenciais na atração de empreendimentos.
Nesse ponto, o poder público é fundamental, pois cabe a ele criar novos eixos estruturais, principalmente infraestrutura viária e saneamento. Nesse sentido, três novos eixos de desenvolvimento se destacam na Grande Vitória: os contornos do Mestre Álvaro e de Jacaraípe, na Serra, e a ES-388, em Vila Velha.
O trecho que está sendo pavimentado da Rodovia ES-388 vai do entroncamento da ES-060, na Barra do Jucu, até o bairro Santa Paula II, com extensão total de 5,2 quilômetros, e do bairro Xuri até a BR-101 em Amarelos, Guarapari. Essa rodovia será importante ainda para os municípios de Viana e Guarapari, sendo uma ligação da Rodovia do Sol até a BR-101.
Com conclusão prevista para 2023, o contorno do Mestre Álvaro vai abrir um novo eixo de desenvolvimento na Serra e, ainda, melhorar o entorno da BR-101, com a redução do fluxo de veículos.
Também importante para o município, o contorno de Jacaraípe, uma ligação direta com Nova Almeida, vai além das melhorias no trânsito. Essa nova via aponta para mudanças no litoral entre os municípios da Serra e Aracruz, estimulando o desenvolvimento imobiliário em uma região que já tem atividades industriais, portuárias, logísticas e de prestação de serviços.
Todo o entorno dessas obras de infraestrutura viária se tornará propício ao desenvolvimento de novos empreendimentos imobiliários. Lembrando que a construção civil movimenta uma extensa cadeia produtiva que atrai novos negócios.
Essas obras vão possibilitar o crescimento das regiões. Sempre respeitando o meio ambiente e consultando as comunidades para a instalação de novos projetos.
Não temos dúvida de que os investimentos em infraestrutura são essenciais para que a construção civil se desenvolva e, sabemos, que a construção é o motor da economia, respondendo de forma imediata com a criação de empregos e renda, impulsionando também aumento na arrecadação de tributos para os cofres municipais e estadual.
*Douglas Vaz é presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-ES)
Este vídeo pode te interessar
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.