Benefícios que estão presentes no seu dia a dia. Acompanhe todas as novidades e o que é exclusivo para os sócios do Clube A Gazeta

Dia da mulher negra latino-americana e caribenha: 4 livros para refletir

Pensar na luta das mulheres negras é urgente. Confira uma seleção de obras para pensar na realidade das mulheres latino-americanas e caribenhas.

Vitória
Publicado em 25/07/2024 às 11h27
Conheça livros para se aprofundar na discussão sobre o tema e homenagear a potência feminina. Crédito: Divulgação
Conheça livros para se aprofundar na discussão sobre o tema e homenagear a potência feminina. Crédito: Divulgação

Em 25 de julho é celebrado o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Essa data visa promover a reflexão sobre os desafios históricos sofridos pela mulher nos países da América Latina e ilhas do Caribe.

Essa data surgiu a partir de um encontro realizado em 1992, que tinha o objetivo de discutir sobre desigualdades e planos de ação. Desde então, o dia 25 de julho é dedicado para homenagear e reconhecer a importância dessas mulheres.

Pensando nisso, o Skeelo separou quatro obras que promovem a reflexão sobre a potência feminina, preta, latino-americana e caribenha.

  1. Por um feminismo afro-latino-americano, de Lélia González | Zahar
Conheça o livro da ativista que é referência no debate de gênero e raça no Brasil. Crédito: Divulgação
Conheça o livro da ativista que é referência no debate de gênero e raça no Brasil. Crédito: Divulgação

Por um feminismo afro-latino-americano reúne em um só volume um panorama amplo da obra desta pensadora tão múltipla quanto engajada. São textos produzidos durante um período efervescente que compreende quase duas décadas de história — de 1979 a 1994 — e que marca os anseios democráticos do Brasil e de outros países da América Latina e do Caribe.

Além dos ensaios já consagrados, fazem parte desse legado artigos de Lélia que saíram na imprensa, entrevistas antológicas, traduções inéditas e escritos dispersos, como a carta endereçada a Chacrinha, o Velho Guerreiro. O livro traz ainda uma introdução crítica e cronologia de vida e obra da autora.

2 - Mulher negra e ancestralidade, de Josildeth Gomes Consorte e Marise de Santana | Selo Negro 

Leia o livro que evoca a ancestralidade para a construção do futuro. Crédito: Divulgação
Leia o livro que evoca a ancestralidade para a construção do futuro. Crédito: Divulgação

Sem esquecer a luta cotidiana e as adversidades que marcam a vida atual das mulheres negras, as autoras deste volume vão buscar na ancestralidade a base para a construção de um futuro permeado de conhecimento, arte, cuidado e justiça social. A coleção África, presente! Negritude e luta antirracista constitui um espaço de produção e divulgação do pensamento não hegemônico acerca de africanos, afro-brasileiros e indígenas. Seu objetivo é problematizar e contestar cientificamente paradigmas, falácias e metodologias euro-ocidentais.

3 - História dos feminismos na América Latina, de Dora Barrancos | Bazar do Tempo

Entenda a experiência latino-americana na história. Crédito: Divulgação
Entenda a experiência latino-americana na história. Crédito: Divulgação

Apoiado em vasta pesquisa e experiência ativista, a historiadora argentina Dora Barrancos apresenta neste livro um panorama inédito das correntes de pensamento e de ação política que deram origem e forma aos movimentos feministas da América Latina. Ao percorrer os países latino-americanos em sua geografia e tempo histórico, Dora Barrancos revela como esta atuação feminista aparentemente dispersa inspirou e garantiu um importante legado para as reivindicações feministas contemporâneas no território.

4 - Quando me descobri negra, de Bianca Santana | Fósforo

Leia a obra . Crédito: Divulgação
Leia a obra . Crédito: Divulgação

Usar um turbante com cores vibrantes pela primeira vez, sentir o vento balançar os cabelos sem o peso dos produtos químicos, reconhecer nos filhos os traços da ancestralidade. Esses são alguns dos temas que Bianca Santana expurga em busca do encontro com sua negritude. A autora traz à tona sua trajetória de autorreconhecimento e aceitação. Mesclando trechos autobiográficos à história recente do país com pinceladas de ficção, Santana narra sua passagem por um processo complexo de letramento racial, aceitação do corpo e reconhecimento familiar. 

Gostou das indicações de leitura?

Assinantes de A Gazeta têm acesso ao aplicativo Skeelo, que oferece um livro digital por mês, sem nenhum custo na assinatura para você aprimorar a sua leitura!

A Gazeta integra o

Saiba mais

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.

A Gazeta deseja enviar alertas sobre as principais notícias do Espirito Santo.