Desde 1992 está instituído, em 25 de julho, o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, decretado pela ONU em homenagem a um grupo de mulheres que, tentando enfrentar um cenário extremamente difícil, realizou um encontro que visava o combate ao machismo e ao racismo.
No Brasil, comemora-se também, na mesma data, o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, criado para celebrar a líder quilombola e símbolo da luta negra e indígena, que assumiu o posto após a morte do marido.
Para ajudar na disseminação de histórias escritas por e para mulheres negras, o Skeelo separou alguns títulos que podem ser levados como símbolo desse poder e estão disponíveis em e-book no app. Confira!
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"Quem tem medo do feminismo negro?" de Djamila Ribeiro | Cia. Das Letras
Um livro essencial e urgente, pois enquanto mulheres negras seguirem sendo alvo de constantes ataques, a humanidade toda corre perigo. Quem tem medo do feminismo negro? reúne um longo ensaio autobiográfico inédito e uma seleção de artigos publicados por Djamila Ribeiro no blog da revista CartaCapital, entre 2014 e 2017. No texto de abertura, a filósofa e militante recupera memórias de seus anos de infância e adolescência para discutir o que chama de "silenciamento", processo de apagamento da personalidade por que passou e que é um dos muitos resultados perniciosos da discriminação.
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02
"Caixa Preta" de Luiza Brasil | Editora Globo
Primeiro livro de Luiza Brasil debate sobre negritude, pertencimento e autoestima. Através da moda, Luiza se conectou com a própria ancestralidade e aflorou sua criatividade. Também por meio dela, descobriu como sua imagem e seu intelecto podem constituir poderosas ferramentas políticas. Caixa Preta é, certamente, um livro feito com o objetivo de difundir a importância da representatividade e do pertencimento, assim como do respeito às múltiplas identidades.
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"As cabeças das pessoas negras" de Nafissa Thompson-spires | Editora Nacional
Em seus contos de estreia, Nafissa Thompson-Spires lança luz sobre as tensões latentes enfrentadas pela comunidade negra estadunidense. Com uma resistência corajosa à categorização e às respostas fáceis, em cada história a autora mergulha na vida de personagens tão reais que poderíamos cruzar com eles na rua. Alguns têm um humor ácido, enquanto outros são absolutamente pungentes. Em tempos em que se faz absolutamente necessário questionar nossos pensamentos a respeito da raça, da negritude e dos preconceitos que cercam esses temas, As cabeças das pessoas negras marca a chegada de uma escritora admirável, uma nova voz que todos precisam ouvir.
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