A leitura é um hábito que pode ser construído desde muito novo. Além de ser um momento de enriquecimento para a criança, também acaba tornando-se um tempo de qualidade entre pais e filhos.
Os benefícios desse costume podem ser inúmeros, indo desde a construção intelectual e cultural do pequeno até o desenvolvimento da capacidade de empatia e afeto. Além disso, a composição lexical passa a ser lapidada de forma mais eficaz e completa ao expor a criança a novos termos e palavras.
O hábito de leitura também estimula o cérebro de modo a evitar o surgimento de doenças cerebrais, mentais ou psicológicas, prevenindo o Alzheimer e a depressão, por exemplo.
A longo prazo, a leitura traz um senso de comunidade, aperfeiçoa a bagagem acadêmica e cria identificação com um jovem que, de outra forma, talvez não percebesse o quanto é representado ou o quando o espera no mundo.
Pensando nisso, o estímulo à leitura desde a infância reforça diversos comportamentos positivos e até mesmo cruciais no crescimento, o que torna importante a implementação desse hábito desde o início da vida.
Para contribuir com essa inserção, o Skeelo separou alguns livros que podem ser um bom pontapé inicial para a criança e para os jovens. Confira!
-
01
De carona na carochinha, de Flávia Savary
Quem nunca ouviu a expressão “conto da carochinha” como sinônimo de relato infantil ou de narrativa fabulosa? Pois a simbólica personagem – uma barata bem velhinha e boa de conversa – celebrizou-se como a primeira contadora de histórias de que se tem notícia. E é justamente essa prosa do livro De carona na carochinha, lançado pelo selo Globinho, que oferece novas versões de relatos consagrados, como “Festa no céu”, “A onça e o bode” e “O macaco e a velha”, entre outros.
-
02
Princesinhas e Principezinhos do Brasil, de Gisele Daminelli e Paulo Rezzutti
Quem já não se surpreendeu e se divertiu ao descobrir a foto da mãe, do pai ou dos avós quando crianças? Melhor ainda quando ouvimos as histórias das suas infâncias, tomadas de travessuras e aventuras. Não foi diferente com D. João VI, D. Leopoldina, Zumbi ou Paraguaçu. Todas as nossas princesas e príncipes, tanto aqueles de origem europeia, quanto os africanos e seus descendentes e os indígenas foram crianças, aprontaram, se divertiram, tiveram medos e têm muita história para contar. O nosso autor ainda irá nos revelar que a vida da realeza não era nada fácil para os pequenos nobres, continuando, nesse seu novo livro, o seu trabalho de recuperação e divulgação da História do Brasil.
-
03
Casa de segredos, Chris Columbus e Ned Vizzini
Brendan, Eleanor e Cordelia Walker um dia tiveram tudo: uma bela casa em São Francisco, pais adoráveis e todo o tipo de bugiganga eletrônica que podiam desejar. Mas tudo mudou depois que o pai perdeu o emprego em um misterioso incidente. A família está em dificuldades e precisa se mudar. À primeira vista, a mansão Kristoff parece perfeita. Mas a casa que pertencia ao misterioso escritor Denver Kristoff é cheia de segredos, e os três irmãos vão parar em um lugar selvagem que parece se misturar ao terreno da casa. Guerreiros medievais patrulham as florestas, piratas fantasmagóricos rondam os mares e uma rainha sedenta por poder governa aquelas terras. À medida que desvendam o mistério, Bren, Délia e Eleanor vão descobrir o verdadeiro significado de lar e perceber que não apenas sua família que está correndo perigo.
-
04
Missão Moleskine, de Stella Maris Rezende
A história gira em torno de Elvira Guiomar, uma carioca de 15 anos cheia de personalidade, ideias muito peculiares e expectativas grandiosas em relação à vida. A mais imediata delas é quase uma certeza: ela vai viver uma história de amor poética. Essa impressão é uma entre muitas outras anotações que Elvira “escrevinha” em seu recém-inaugurado moleskine. Apesar de já ter preenchido diversos blocos e agendas anteriormente, ela tem a certeza de que aquele caderno de notas de capa flexível será o “tapete mágico do seu plano de boa sorte”. Como se seu destino passasse, de alguma forma, a ser orientado por meio das palavras rabiscadas naquelas páginas. O olhar de Elvira percorre os dramas e as maravilhas de quem está crescendo e já vislumbra uma realidade que não apresenta mais os tons vistos na infância.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.