Jornalista de A Gazeta há 10 anos, está à frente da editoria de Esportes desde 2016. Como colunista, traz os bastidores e as análises dos principais acontecimentos esportivos no Espírito Santo e no Brasil

André Stein nem aí para pressão: "Ninguém quer mais essa medalha do que a gente"

Após o Brasil não conquistar nenhuma medalha no vôlei de praia na Olimpíada de Tòquio, o que nunca havia acontecido desde que o esporte se tornou olímpico, capixaba entende que há uma pressão na modalidade, mas garante que sua dupla está preparada

Olimpíadas
A estreia vitoriosa do capixaba André Stein e do paraibano George em Paris. Crédito: Vitor Jubini

O vôlei de praia brasileiro chega às Olimpíadas de Paris cercado de expectativa após passar em branco nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o que nunca tinha acontecido desde 1996, quando o esporte passou a integrar o calendário de forma definitiva, em Atlanta.

Primeiros brasileiros a entrarem na quadra do Eiffel Tower Stadium, o capixaba André Stein e seu parceiro George Wanderley venceram a dupla marroquina formada por Abicha e El Graoui por 2 sets a 0, com parciais de 21/18 e 21/10. A vitória marca o início da busca de uma medalha muito desejada, mas também de uma responsabilidade que coloca pressão nos atletas da modalidade.

“Tem 11 anos que eu jogo vôlei de praia. Nos 11 anos sempre que eu visto a camisa do Brasil há uma pressão. E isso eu sendo favorito ou não, porque o Brasil é sempre favorito nesse esporte porque é muito vitorioso. E tem esse histórico agora da última olimpíada que realmente não teve a medalha… Mas ninguém quer mais essa medalha do que a gente. Independente se tem essa pressão, se realmente todo mundo espera uma medalha. A gente espera uma medalha. A gente veio aqui e quer uma medalha. O Brasil no vôlei de praia é sempre um dos favoritos, sempre tem uma pressão”

Com uma parceria de quase cinco anos, a maturidade da dupla é um trunfo na corrida por medalha. O próprio jogo de estreia revela isso em sua dinâmica. Um primeiro set muito duro, em que a vitória foi decidida nos detalhes, mas um segundo set com um grau de dificuldade menor por que àquela altura, a dupla já tinha entendido o jogo e ajustado a estratégia. Algo que um entrosamento consolidado é capaz de proporcionar.

“Faz diferença você saber lidar com seu parceiro. Você estar ali com alguém que já passou por coisas ruins, por coisas boas. Então a gente tem esse conjunto e acho que vamos colher os frutos disso tudo aqui”, afirmou George.

André e George retornam à quadra na próxima terça-feira (30), às 7h, para enfrentarem os cubanos Alayo e Diaz.

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