O time que mais venceu, o que menos perdeu, o dono da melhor defesa e do segundo melhor ataque, aproveitamento de 75% e tem em Hulk o artilheiro e craque do Brasileirão. O título do Atlético-MG é incontestável. A emocionante vitória desta quinta-feira (02) sobre o Bahia por 3 a 2 mostrou o espírito de campeão do time e veio para sacramentar a conquista e liberar o grito de “campeão brasileiro” que está preso na garganta do torcedor atleticano há 50 anos.
O Galo passou por cima dos rivais no Campeonato Brasileiro, chegou a engatar uma sequência de 18 jogos sem saber o que era derrota na competição, praticamente um turno inteiro. Sempre que foi derrotado, reagiu rápido para não viver uma fase ruim. Méritos de um elenco muito experiente e de um treinador que parece ter nascido para comandar o clube.
A fórmula de sucesso para chegar ao bicampeonato foi investir pesado. Com o auxílio de patrocinadores, o Galo abriu os cofres para ter grandes nomes para o elenco. Hulk, Nacho Fernández e Diego Costa são as referências do plantel que ainda conta com muitos bons jogadores como Guilherme Arana, Junior Alonso, Keno, Zaracho e cia.
Quado há muito investimento, a cobrança pelo que vai acontecer em campo é muito maior. Para administrar isso, Cuca, técnico campeão da Libertadores com o Galo em 2013, foi o escolhido, e sem súvidas sua sinergia com o clube foi essencial para o sucesso dessa equipe. A “bagunça organizada” do treinador criou um time rápido e avassalador, com o poder de encurralar os adversários.
Com o tempo, como esperado, um time que se destaca passa a ser mais estudado e encontrar mais dificuldades. Por isso, na parte final do campeonato, o futebol bonito sumiu. Mas continuou eficiente e principalmente suficiente para ser melhor que os adversários. Principalmente por conta da estrela de Hulk, decisivo quando necessário e que resolveu jogos encardidos para o Galo.
O Atlético-MG foi beneficiado com pênaltis inexistentes, que apenas o VAR viu? Foi! Mas quem não foi, em algum momento, beneficiado ou prejudicado pela terrível arbitragem brasileira nessa temporada? Nada que possa deslegitimar ou tirar o mérito da conquista atleticana. O que esperamos é que pelo bem do espetáculo, o fator arbitragem melhore urgentemente em 2022.
O torcedor do Galo tem mais é que comemorar muito na noite desta histórica quinta-feira (02) e nos próximos dias. O título demorou, mas veio com um sabor especial, com gosto de quem se preparou para vencer, foi eficiente e enfim foi campeão. E o ano pode ficar ainda melhor, o Galo é favoritaço para vencer a Copa do Brasil diante do Athletico-PR.
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