Jornalista de A Gazeta há 10 anos, está à frente da editoria de Esportes desde 2016. Como colunista, traz os bastidores e as análises dos principais acontecimentos esportivos no Espírito Santo e no Brasil

Classificação na Copa do Brasil e alívio em um Vasco que vive turbulência

Em meio à disputa de poder que envolve a diretoria do clube associativo e a 777 Partners, Gigante da Colina vê seu futebol respirar com triunfo sobre o Fortaleza e chegada do novo treinador

Léo Jardim defendeu o quinto pênalti do Fortaleza e selou à classificação do Vasco na Copa do Brasil
Léo Jardim defendeu o quinto pênalti do Fortaleza e selou à classificação do Vasco na Copa do Brasil. Crédito: Matheus Lima/Vasco

O momento fora de campo é mais uma vez turbulento: 777 Partners com problemas financeiros, suspensa do controle do futebol do Vasco, pagamento dos direitos de imagem dos jogadores atrasado, e empresa americana entrando com agravo para recuperar o comando do esporte que vive uma relação de amor e ódio com o torcedor vascaíno nos últimos anos.

Outra boa notícia é a chegada de Álvaro Pacheco, técnico português que assume o comando do clube a partir desta quarta-feira (23). O treinador, que chegou ao Rio de Janeiro no último fim de semana, conheceu o elenco e as instalações do clube nos últimos dias e foi anunciado oficialmente na manhã de terça.

De acordo com o técnico interino, Rafael Paiva, o resultado sobre o Fortaleza já teve um pouco do novo comandante. “Sobre o Álvaro, a gente já estava conversando com ele. Mesmo de longe, o tempo todo nos passando confiança também. É um cara de uma energia enorme. Desde quando ele chegou, nos colocou para cima o tempo todo. Nos ajudou no que era possível. Ele esteve presente na concentração, no vestiário. E a gente conseguiu fazer essa transição boa para ele. E ele já tá bem a par de todas as situações”, revelou na entrevista coletiva após a partida.

Fato é que se na questão administrativa o clima está pesado, dentro de campo o ar vai ficar mais leve. Uma classificação conquistada com boa dose de sufoco, mas que eleva o ânimo do elenco e oferece algumas semanas de tranquilidade para Álvaro Pacheco iniciar o trabalho e fazer esse time render mais.

O desafio de quem assumir o controle do futebol do Vasco, seja SAF ou clube associativo, é não deixar que os bastidores ganhem o vestiário. O time precisa estar concentrado para jogar bola. Ramon Dias não deixou terra arrasada. Há uma espinha dorsal, e agora cabe ao novo treinador implementar seu estilo.

Após a goleada vexatória sofrida para o Criciúma e o triunfo com mal desempenho diante do Vitória-BA, o Vasco volta aos braços de seu torcedor, que apoiou incondicionalmente nas arquibancadas e foi fundamental para a equipe superar o Fortaleza. Mas há também a certeza de que muito será preciso fazer para o time evoluir. Álvaro Pacheco, o Peaky Blinder da Colina, terá que provar que é frio e calculista.

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