Dezenas de campeonatos internacionais já foram interrompidos por conta da pandemia mundial do coronavírus. Entretanto, a principal competição de 2020 segue mantida. Os Jogos Olímpicos de Tóquio permanecem marcados para o dia 24 de julho, e o Comitê Olímpico Internacional (COI), até o momento, se mostra irredutível a possibilidade de adiamento, mesmo com o mundo inteiro mobilizado no combate ao Covid-19.
Presidente da entidade máxima do esporte olímpico, o alemão Thomas Bach acredita que ainda há um tempo considerável até o início da Olimpíada, e por isso o adiamento pode ser discutido mais à frente. Entretanto, ao pensar assim o mandatário expõe que não pensa na preparação dos atletas, que está comprometida, e não mostra a mínima solidariedade às nações que sofrem com a pandemia. Nesse contexto, o Comitê Olímpico Brasileiro revela estar preocupado com as condições dos atletas brasileiros, mas confia no posicionamento da entidade internacional.
Posicionamento oficial do Comitê Olímpico Brasileiro
O Comitê Olímpico do Brasil está muito preocupado com o avanço do coronavírus em todo o mundo e também com os impactos que a pandemia pode trazer á realização dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. A manutenção dos Jogos nas datas planejadas é uma decisão que cabe ao Comitê Olímpico Internacional, que sabemos estar se baseando em contatos constantes com a Organização Mundial de Saúde.
No entanto, o COB segue atento às condições de preparação dos atletas brasileiros que, assim como para atletas de todo mundo, estão longe das ideais. A prioridade do COB neste momento é a preservação da saúde e integridade física de todos os envolvidos na preparação para os Jogos Olímpicos, assim como de suas famílias. Decisões diárias estão sendo tomadas para que isso seja garantido, dentro das orientações das autoridades competentes.
A entidade seguirá em contato com o COI para se manter em consonância com novos movimentos que eventualmente sejam realizados. O COB, ciente de sua responsabilidade pública com a sociedade e com o esporte nacional, seguirá em vigília permanente de acompanhamento dos desdobramentos próximos causados pela grave situação global provocada pela pandemia.
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Apesar da preocupação, o Comitê Olímpico Brasileiro ainda não se manifestou pelo adiamento dos Jogos de Tóquio. Ainda que nos últimos dias tenha crescido o apelo de atletas e comitês pelo mundo para que as competições não aconteçam entre julho e agosto.
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