A diretoria do Vasco deu sua cartada final para tentar livrar o clube do que pode vir a ser a maior vergonha de sua história: não retornar imediatamente à elite do futebol brasileiro após um rebaixamento. Para tentar impedir esse vexame, Fernando Diniz foi escolhido para ser o técnico do Gigante da Colina. Porém, os estilos de treinador e elenco são completamente distintos, e a decisão da cúpula vascaína pode se tornar a última pá de cal no sonho cruz-maltino.
Ocupando a 9ª colocação da Série B do Campeonato Brasileiro, com o risco de ser ultrapassado até o fim da 23ª rodada, o Vasco ainda tem 15 jogos pela frente e vai precisar de uma campanha de campeão a partir de agora par garantir sua volta à Série A, objetivo o qual tem apenas 5% de chances de alcançar de acordo com o matemático Tristão Garcia, do site Infobola.
Diante de tamanho desafio e de como o time tem oferecido a vitória aos adversários nos últimos jogos, tudo que o Vasco precisa imediatamente é de uma defesa sólida, que dê tranquilidade para seu ataque definir lá na frente, neste momento tão delicado em que até mesmo o artilheiro Cano vive jejum de gols. O problema é que Fernando Diniz nunca trouxe essas respostas em sua carreira como treinador.
O mineiro de 47 anos é conhecido por ser um treinador que preza pela posse de bola, que começa com toques curtos desde o goleiro. O que é um grande problema. É notório que o elenco do Vasco não tem essa qualidade no setor defensivo. Só de pensar em Vanderlei, Ernando, Mirada, Castán, Ricardo Graça e entre outros trocando passes próximo ao gol, o torcedor cruz-maltino já sente calafrios.
Outro fator a ser considerado é que Fernando Diniz tem um histórico de montar times com defesas frágeis. O Santos, por exemplo, clube que o demitiu recentemente, tem a terceira pior defesa do Brasileirão (25 gols em 19 jogos), mesmo estando na 14ª colocação na tabela. O Peixe só não é pior neste quesito que Chapecoense (lanterna da competição) e Bahia (16ª colocado).
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Fernando Diniz terá que se reinventar como treinador para conseguir dar jeito no Vasco. Vai ter que fazer o que nunca fez em sua carreira. Características de treinador e elenco são opostas, não dá match. Mas a diretoria cruz-maltina acredita que pode dar certo. As chances são mínimas. Vamos aguardar.
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