Em um ano de muitas incertezas e em um cenário inimaginável, o Brasileirão começa neste sábado (8) com um grande ponto de interrogação. O calendário já está definido. A competição, atrasada por conta dos reflexos da pandemia do novo coronavírus, vai invadir 2021 e ser encerrada em 24 de fevereiro, mas o caminho até a última rodada será cheio de percalços.
A primeira rodada vai contar com três jogos adiados, devido ao envolvimento de algumas equipes nas finais dos estaduais que ainda não foram encerrados. As transmissões de todas as partidas ainda não estão definidas, já que Globo e Turner brigam na Justiça por conta do direito de veiculação dos jogos. Teremos torcida em algum momento no estádio? Ainda não sabemos. Resposta que só o tempo nos trará.
Em meio a essas indefinições e os cuidados necessários com a pandemia que permanece entre nós, o principal campeonato do futebol brasileiro vai ver a bola rolar. O Brasileirão que carrega como uma de suas características mais marcantes não ficar preso a poucos favoritos, como ocorre em boa parte do futebol europeu, talvez tenha sua edição mais imprevisível.
O fator casa, potencializado pelo empurrão que vem das arquibancadas costuma fazer a diferença para muitos times no Brasil, mas não dará as caras desta vez, pelo menos em boa parte do campeonato. Sem pressão, a tendência é que o melhor elenco tecnicamente tenha menos dificuldade em impor seu ritmo de jogo e tenha ainda mais chances de conquistar a vitória. Em casa, ou fora? Tanto faz.
Fatores extra-campo à parte e analisando as equipes que estão na disputa é perceptível que o Flamengo leva vantagem sobre os rivais. Atual campeão, o time Rubro-Negro manteve a base que encantou o país em 2019 e tem qualidade o suficiente para buscar mais um título mesmo com a saída do técnico Jorge Jesus. Seu substituto, Domènec Torrent tem um estilo de jogo ofensivo que tem tudo para encaixar com a filosofia de jogo que a equipe definiu no ano passado.
Os adversários que corram atrás, entre eles, o Palmeiras pode bater de frente. Tem jogadores qualificados, mas pouco mostrou sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. Precisa evoluir se quiser sonhar com a taça. O Grêmio, de Renato Gaúcho, corre por fora. Tem recurso para surpreender, mas a perda de Everton Cebolinha vai ser muito sentida.
Candidatos a vagas na Libertadores, ou possíveis rebaixados: muitas opções.
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