Jornalista de A Gazeta há 10 anos, está à frente da editoria de Esportes desde 2016. Como colunista, traz os bastidores e as análises dos principais acontecimentos esportivos no Espírito Santo e no Brasil

Flamengo mais uma vez foi fatal para conquistar a Libertadores

Seguro e calejado em decisões, Rubro-Negro Carioca mostrou seu poder de decisão para aproveitar falha do Athletico-PR e conquistar merecidamente a Libertadores

Gabigol foi eleito o melhor jogador da final da Libertadores
Gabigol foi eleito o melhor jogador da final da Libertadores. Crédito: Marcelo Cortes/Flamengo

Um jogo pegado, com boa dose de tensão e nervos à flor da pele. Do jeito que uma final tem que ser. E o resultado foi o esperado: o melhor venceu. O Flamengo superou o Athetico-PR por 1 a 0 no Estádio Monumental, em Guayaquil, no Equador. Uma vitória segura, de um time que entende seu potencial e não desperdiça as chances de castigar o adversário.

A conquista prova que esse time do Flamengo tem DNA de campeão. Das últimas quatro finais de Libertadores, o Rubro-Negro esteve em três e venceu duas. De 2019 para cá, esse time também conquistou dois campeonatos brasileiros e uma Copa do Brasil. Um desempenho absurdo nos últimos quatro anos. 

Gabigol mostrou que tem estrela em finais da Libertadores e foi o herói ao marcar o gol do título, assim como fez em 2019 contra o River Plate. O camisa 9 é o toque final do poder de decisão de um time que se acostuma a conquistar títulos importantes e se torna mais forte a cada temporada que passa. 

O JOGO

O Athletico-PR surpreendeu o Flamengo com uma marcação alta, algo que o time de Felipão não vinha fazendo nos últimos jogos. Tanto que as primeiras grandes chances de gol foram do Furacão: uma com Vitinho, após falha de David Luiz, que Santos defendeu, e outra com Alex Santana, que finalizou para fora.

Na metade do primeiro tempo, o Flamengo já tinha se encontrado no jogo e equilibrado as ações. Enquanto isso, o Furacão abusava das faltas e dois de seus jogadores receberam cartão amarelo, um deles, o zagueiro Pedro Henrique, recebeu o segundo, e consequentemente o vermelho ao fazer falta infantil em Pedro Henrique. 

Foi nesse momento que o Flamengo foi cirúrgico para matar o jogo. Aproveitou o Athletico-PR ainda desorganizado com um homem a menos para liquidar o jogo em gol de Gabigol após o cruzamento de Éverton Ribeiro. O jogo “acabou ali”. O time Dorival Junior não deu chance sequer para o Furacão ir para o intervalo com o empate e tentar voltar ajustado. Esse foi o mérito do Fla. 

Na segunda etapa, o Flamengo foi dominante, mas se arriscou ao não matar o jogo. Com mais espaço, o Rubro-Negro Carioca dominou as ações e administrou o jogo. O Athletico-PR, mais na base da transpiração do que da inspiração, se mostrou valente e lutou, mas foi pouco para ameaçar de fato a meta de Santos. 

O título do Flamengo é incontestável. A trajetória foi segura na primeira fase e avassaladora no mata-mata. Agora, é hora de comemorar e depois se preparar para o mata-mata, que acontece em fevereiro de 2023 e tem grau de dificuldade muito mais elevado. Parabéns, Flamengo!

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