O mundo do esporte, seja em qualquer modalidade, já revelou dezenas de superastros. No futebol tivemos Pelé, no basquete, Michael Jordan, Phelps na piscina e tantos outros atletas que elevaram o patamar de suas atividades. Às vezes nem nos damos conta que a história está sendo escrita diante dos nossos olhos. Mas, certamente, este domingo, 11 de outubro de 2020, ficará marcado na história graças a três atletas extraordinários: Lewis Hamilton (Fórmula 1), Rafael Nadal (tênis) e LeBron James (basquete).
No primeiro grande momento do dia, o piloto britânico Lewis Hamilton, ao vencer o GP de Eifel, em Nürburgring, na Alemanha, igualou o número de vitórias na Fórmula 1 de ninguém menos que Michael Schumacher. Já são 91 vitórias, número que certamente será batido pelo piloto que caminha para o heptacampeonato mundial, iminente conquista que também o colocará em igualdade de títulos com o ex-piloto alemão.
Lewis Hamilton acelera para se tornar o maior piloto da história. Aos 35 anos, já conquistou seis títulos e o sétimo é só questão de tempo. Já alcançou o recorde de vitórias, que também o superará em breve, além de ter 96 pole positions (recorde) na categoria. A título de comparação, Schumi foi obrigado a deixar as pistas já com 43 anos. Ayrton Senna faleceu aos 34 anos, quando somava 41 vitórias e três títulos.
Não há dúvidas que Hamilton é um fenômeno. Alguns, mais saudosistas, vão lembrar que antigamente o piloto tinha que ter mais braço e que hoje os carros ajudam mais. Entretanto, toda competição evolui e no cenário apresentado, o britânico beira a perfeição. Talento inegável, assim como sua representatividade fora das pistas ao ser voz ativa contra o racismo em um esporte de elite.
TÊNIS
Um pouco depois do feito de Hamilton, foi a vez do tenista espanhol Rafael Nadal brindar os fãs com a conquista do Grand Slam de Roland Garros. O Touro Miúra bateu o sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, por 3 a 0, em uma atuação de gala, com direito a um pneu no primeiro set. Um verdadeiro atropelamento, em que Nadal exibiu vasto repertório de golpes em quadra.
No jogo que registrou sua 100ª vitória no saibro de Paris, Rafael Nadal faturou seu 20º título de grand slams e se igualou ao suíço Roger Federer, outro monstro do esporte. Essa foi também a 13º vez que o espanhol conquistou o torrneio de Roland Garros. Ninguém levantou mais troféus que o Touro Miúra na quadra Philippe Chatrier.
Aos 34 anos, Nadal sempre foi obrigado a conviver com muitas lesões, mas sempre voltou muito competitivo às quadras. Durante a pandemia, o espanhol também relatou que viveu dias difíceis, com o psicológico abalado por tudo que estava ocorrendo no mundo. Porém, mais uma vez ele deu a volta por cima nas adversidades e conquistou um título. Já está entre os maiores.
BASQUETE
E no fim da noite, mais uma conquista expressiva. O Los Angeles Lakers venceu o jogo 6 contra o Miami Heat e fechou a final da NBA em 4 a 2. A franquia da Califórnia volta a ser campeã no basquete americano depois de dez anos. Com um triplo-duplo de 28 pontos, 14 rebotes e 10 assistências, LeBron James foi o nome do jogo e conduziu a equipe ao 17º título de sua história. O Lakers se torna, ao lado do arquirrival Boston Celtics, o maior campeão da NBA.
LeBron chegou ao seu quarto título no melhor basquete do mundo e também foi eleito MVP (jogador mais valioso) das finais nesta temporada. O camisa 23 dos Lakers é uma máquina de recordes na NBA. Com 260 jogos no pós-temporada, ele é o atleta que disputou mais jogos na história dos playoffs. Além das dez aparições em finais, número superior ao de 27 das 30 franquias da competição.
Dono de um QI de basquete fora do comum, James joga com excelência em todos os cantos da quadra. Aos 35 anos, ainda esbanja técnica e vigor físico para dominar os adversários. Não é à toa que é chamado de “King James”.
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Que dia para o esporte mundial!
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