A cereja do bolo da carreira de Lionel Messi chegou. O argentino já tinha no currículo: sete títulos de melhor do mundo, foi quatro vezes campeão da Liga dos Campeões da Europa, campeão nos Jogos Olímpicos e campeão da Copa América. Mas é claro que faltava alguma coisa, bastou ver sua reação ao ver a taça de perto. Não falta mais. Messi é campeão do mundo com a Argentina e seu patamar se eleva no futebol mundial.
Neste domingo (18), o Lusail Stadium foi o palco da maior final da história das Copas do Mundo. Um jogo em que dois grandes craques não fugiram do papel de protagonistas, com reviravoltas eletrizantes, e que foi decidido no detalhe. Se Messi, finalmente conquistou o título, Mbappé anotou um hat-trick em uma final de Copa, repetiu o feito de Ronaldo Fenômeno em 2002 ao marcar oito gols em uma edição da competição, e de quebra, aos 23 anos alcançou a marca de 12 gols em mundiais. Faltam apenas cinco para ele ultrapassar o alemão Miroslav Klose, maior artilheiro da história das Copas com 16 gols.
A grande final, que aconteceu pela primeira vez no mundo árabe, está cercada de elementos significativos. O altíssimo nível de futebol apresentado na decisão foi algo surreal. Quando a partida parecia definida, um craque tirava um coelho da cartola e reescrevia a história do jogo, que realmente só poderia ser decidido nas penalidades.
A Argentina chega à "La Tercera" com muitos méritos. Após um início em que chegou a flertar com a eliminação, o time conseguiu se reinventar e ganhar corpo na competição. A cada jogo, a seleção albiceleste melhorava sua atuação. E o responsável por isso foi Lionel Scaloni, que apresentou variação tática, diferentes formações a adaptações para cada adversário. Assim como grandes craques, técnicos ganham jogos. A Argentina é mais uma prova disso.
Final da Copa do Mundo do Catar entre França e Argentina
O aguerrido elenco argentino jogou por Messi, mas também há de ser valorizado. Álvarez fez uma grande Copa, Di Maria foi um monstro enquanto teve condições físicas na grande final. O goleiro Martínez, eleito o melhor arqueiro do Mundial, é um dos nomes da conquista argentina. Se agigantou na prorrogação e na disputa de pênaltis.
E Messi? O que dizer de Messi? Posso apenas agradecer por ter visto de perto um dos maiores do esporte. Sem dúvida o melhor jogador de sua geração, La Pulga agora entrará em outra discussão: em qual patamar vai se encontrar na história do futebol. Sem dúvida já está entre os maiores. Um gênio, que foi coroado com o título que lhe faltava. Quebom ver o futebol de Messi.
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