
Que porrada! O Brasil foi nocauteado com requintes de crueldade pela Argentina, no estádio Monumental de Núnez, na noite desta terça-feira (25), em jogo válido pela 14ª rodada das Eliminatórias. Um humilhante 4 a 1, que não será esquecido tão cedo pelo técnico Dorival Júnior e seus comandados. De um lado, uma seleção que sabia o que fazer com a bola. No outro, um time jogado nas cordas, completamente perdido em campo.
A atuação da Seleção Brasileira foi constrangedora. Possivelmente a pior desde o fatídico 7 a 1 para a Alemanha na Copa de 2014. Com três minutos de jogo, o Brasil já estava perdendo. Com um sistema defensivo desconexo, a equipe brasileira permitiu muita liberdade aos hermanos, que dominaram as ações com boa dose de tranquilidade e envolveram a Seleção. 2 a 0 em apenas 11 minutos.
Em um erro de saída de bola, o Brasil diminuiu com Matheus Cunha, mas foi só. A Argentina retomou o controle do jogo, ampliou o placar. No segundo tempo veio o golpe fatal na irreconhecível Seleção Brasileira. Um baile. Um time dominado, apático e sem qualquer esperança de reação sob o comando de Dorival Júnior.
É inacreditável ver um time com tantos talentos não conseguir render. Não podemos simplesmente acreditar que todo o elenco é ruim. Vinícius Jr é o atual Fifa The Best, Raphinha faz temporada espetacular no Barcelona, Rodrygo voa no Real Madrid, Marquinho é peça importante no Paris Saint-Germain, e poderia citar vários outros exemplos aqui. Mas na Seleção ninguém rende. Por quê?
O grande problema da Seleção tem nome: Dorival Júnior. Seu trabalho à frente da Seleção mostra um time com pouquíssimo repertório coletivo e quase todas as apostas na individualidade, o que acaba não sendo potencializado já que o conjunto não ajuda. A saída de bola é terrível, o meio-campo, diante da Argentina, não marcou e nem criou. Foi engolido pelos argentinos. E o ataque praticamente não existiu. Sem contar escolhas muito questionáveis na escalação e na substituição.
Os principais jogadores também precisam de mais entrega. Mesmo em meio a um contexto complicado, Rodrygo, Vini Jr, Raphinha, podem ir além. Não dá para se esconder em jogo grande. Afinal, não era "porrada neles"? Muita promessa, pouco futebol e uma vergonha que não precisava passar.
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