Maior liga de basquete do mundo, a NBA já foi interrompida, jogos da Liga dos Campeões da Europa já rolaram com portões fechados para o público, e partidas das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo foram adiadas pela própria Conmebol. Tudo isso por causa do coronavírus. Então é de se esperar que a entidade máxima do futebol na América do Sul seja coerente, siga a tendência mundial e anuncie em breve a paralisação da Libertadores com o objetivo de reduzir a pandemia. E por enquanto, só assim para o Flamengo parar de vencer na competição continental.
Antes de tudo é bom destacar que o Covid-19 já matou mais de 4 mil pessoas e infectou pelo menos outras 120 mil em todo o mundo. No Brasil ainda não há motivos para pânico, mas é bom ficar esperto. Voltando para a Libertadores, na noite desta quarta-feira (11), o Flamengo conquistou mais uma vitória categórica. Para superar a retranca do Barcelona de Guayaquil, o Rubro-Negro precisou usar a bola parada para sair de campo com a vitória. Com um vasto repertório, o time de Jorge Jesus consegue fazer a leitura dos adversários e entender qual é a estratégia adequada.
Nos primeiros minutos, o Flamengo foi logo para cima do time equatoriano e conseguiu criar algumas chances, mas teve dificuldade em furar a barreira de defensores no entorno da grande área. Logo a bola parada apareceu como recurso capaz de definir o jogo. No primeiro gol, escanteio curto, e depois cruzamento preciso de Everton Ribeiro para encontrar a cabeçada fatal de Gustavo Henrique. Falha da defesa do Barcelona, mas mérito do Fla ao chegar ao gol com uma jogada nitidamente bem treinada.
Para matar o jogo, os outros dois gols que começaram novamente em escanteios. Gabigol marcou de pênalti após a bola alçada na área tocar na mão de Jonatan Alves, e Bruno Henrique apenas escorou o cruzamento de Arrascaeta para selar o 3 a 0. Não foi a primeira vez e nem deve ser a última que a bola parada vai resolver o jogo para o time de Jorge Jesus. O nome disso é treino.
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O Flamengo é sem dúvida o time mais forte do Grupo A da Libertadores. Por isso seus rivais escolherão estratégias defensivas e de contragolpes para tentar uma vitória. Em dois jogos até aqui, o Rubro-Negro mostrou que sabe entender o momento. Contra o Junior Barranquilla, dois gols em contra-ataques fulminantes, já diante do Barcelona, o elenco mostrou eficiência nas bolas paradas. E assim, a cada duelo, o time de Jorge Jesus terá que usar seu vasto repertório para superar os rivais, ciente que a exigência no mata-mata será muito maior.
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