Há três jogos sem vitórias, algo que não acontecia há seis anos, a Seleção Brasileira volta a campo neste domingo (13) para enfrentar a Nigéria, em amistoso que será disputado em Cingapura, às 9h (Horário de Brasíila). Um jogo de pouquíssimo apelo e que certamente não será prioridade para a maioria dos brasileiros. O futebol apresentado pela Seleção é ruim e os jogadores, a cada entrevista, parecem fazer questão de preservar um estereótipo distante e antipático ao público.
Poderíamos enumerar aqui dezenas de motivos que provocam o distanciamento entre torcedores e Seleção: ampla maioria de jogadores que atuam na Europa e não possuem ligações com os clubes brasileiros, corrupção na CBF, convocações que provocam prejuízo técnico aos times em atividade no Brasileirão e etc... Mas vou me ater aqui a discurso e futebol.
Na última semana, Neymar concedeu entrevista coletiva e não teve o menor pudor em dizer que recebe tratamento privilegiado e que acha essa prática justa porque já carregou a Seleção nas costas em algumas oportunidades. Dono de um talento excepcional com a bola nos pés, o principal jogador do Brasil não mostra a mesma desenvoltura em sua postura como profissional. Faz o que quer, diz o que quer, se envolve em centenas de polêmicas e segue sem ser repreendido. E dentro de campo? Até agora muito pouco pelo potencial que tem. No mais, é cada dia mais difícil ser simpático a Neymar.
Na quinta-feira (10), o Brasil empatou com a seleção de Senegal em 1 a 1 após mais uma atuação sofrível. Em determinado momento do jogo, os africanos foram superiores à Seleção. Algo inimaginável há alguns anos. Daniel Alves afirmou que o time fez o melhor, mas que foi prejudicado pelo calor e pelo fuso-horário. Já Tite apenas admitiu uma atuação abaixo do padrão.
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Neste domingo (13), após o amistoso contra a Nigéria, independentemente do resultado, os jogadores retornarão a seus clubes, o treinador voltará às suas atividades e tudo seguirá normalmente. Discursos vazios, nenhuma empatia com os torcedores e uma paixão cada vez mais esvaziada (de todos os lados) pela camisa amarela.
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