Os dois últimos campeões são Palmeiras e Flamengo, e dos quatro semifinalistas da edição deste ano, três são brasileiros. Parece até que estou escrevendo informações sobre alguma competição nacional, mas não, estou falando da Libertadores, principal torneio sul-americano, que só não se tornou uma “Copa do Brasil” em sua reta final porque o Fluminense foi eliminado pelo Barcelona de Guayaquil.
Finalmente os clubes brasileiros estão conseguindo fazer valer seus poderios financeiros, muito maiores que os dos rivais sul-americanos. Os resultados dos últimos anos e a ampla maioria de clubes na fase decisiva da edição 2021 do torneio provam quem a hegemonia chegou e tem tudo para permanecer pelos próximos anos.
Flamengo, Atlético-MG e Palmeiras, que possuem boas chances de título da competição continental são exemplos de investimento bem-sucedido. É claro que o que coroa uma afirmação dessa é a conquista da taça, mas só de chegarem às semifinais já garantiram premiações significativas para seus cofres.
Cada um, à sua maneira, o Rubro-Negro com uma gestão muito eficiente, e Verdão e Galo com patrocinadores que possibilitam investimento pesado no mercado, chegam com méritos nesta reta final de Libertadores. São as equipes que estão entre as folhas salariais mais caras do Brasil. Uma realidade completamente diferente dos adversários sul-americanos, até mesmo de gigantes como Boca Juniors e River Plate, que ficaram pelo caminho quando bateram de frente com o Atlético-MG.
Em números absolutos, os brasileiros não são os maiores campeões da Libertadores. Independiente (7 títulos), Boca Junior (6), Peñarol (5), Estudiantes e River Plate (4) são os líderes. Mas das últimas 11 edições de Libertadores, o futebol brasileiro ganhou 7, e a tendência é ver mais times brasileiros conquistando o torneio nos próximos anos.
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O Brasil é uma economia forte na América Latina e isso também se reflete no futebol. Mesmo em meio a uma pandemia que minou o poder financeiro no esporte de uma forma geral, os clubes brasileiros seguiram firmes, algo que não aconteceu no restante do continente. Favorito hoje, e favorito amanhã: assim é o futebol brasileiro na Libertadores, e é assim que tem que ser.
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