Existe a necessidade de uma avaliação política-ideológica por parte de um clube de futebol no momento de negociar com possíveis patrocinadores? Essa é a discussão que toma conta das redes sociais dos torcedores vascaínos nesta terça-feira (10) desde que o presidente do Vasco, Alexandre Campello, desembarcou em Brusque-SC para negociar com o empresário Luciano Hang, proprietário da rede de lojas Havan, um possível patrocínio master para o clube cruz-maltino.
Luciano Hang sempre foi militante do presidente Jair Bolsonaro e chegou até a ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por propaganda irregular a favor do atual presidente da república. O empresário também já foi processado pelo Ministério Público do Trabalho, acusado de coagir seus funcionários a votar em Bolsonaro.
Parte da torcida do Vasco faz coro pelo sucesso da negociação nas redes sociais com a hashtag #HavannoVasco. Entretanto outra corrente faz questão de destacar que o empresário já coagiu funcionários e como está alinhado a Jair Bolsonaro, conta com a antipatia de muitos por causa de posicionamentos polêmicos do presidente.
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Vale destacar que recentemente o Vasco superou a barreira de 180 mil sócios-torcedores, o que faz do vascaíno parte ainda mais importante nas decisões do clube. A proposta da Havan gira em torno de R$ 15 milhões para os cofres de São Januário. E agora cabe ao presidente Alexandre Campello administrar essa situação. E aí? Assina o contrato ou não assina?
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