A coluna traz uma análise do mercado automotivo, com tendências do segmento, panorama, dicas e orientações. Tem como público-alvo o cliente que compra carro, quer trocar de veículo ou quer tirar dúvida sobre a manutenção desse bem, além de leitores apaixonados pelo tema. O perfil nas redes sociais é @gabrieldeoliveirapersonalcar

A evolução do mercado automotivo capixaba depende de todos

Feira do setor mostra o potencial do Espírito Santo nesse mercado, mas é preciso que associações e empresas saibam aproveitar o momento

Vitória
Publicado em 22/10/2024 às 12h09
Ford F-150 chega no Porto de Vitória
Estado atualmente vive bom momento por sua localização geográfica e estratégica para chegada de carros via portos . Crédito: Ford/Divulgação

Neste último fim de semana, ocorreu a feira de tecnologia automotiva, autopeças, serviços, equipamentos e veículos do Espírito Santo, Autotech. Confesso que meu sentimento é um misto de satisfação, por ver esse tipo de iniciativa acontecer em nosso Estado, e de frustração, por ver apenas uma revenda de carros na feira.

Estamos falando de um evento do setor automotivo onde vi pouca presença relacionada a revendedores de automóveis. Havia sim a presença de revendedores, mas para o nicho de mercado de veículos de alto padrão, a exemplo da marca alemã Porsche, ou seja, veículos de luxo e superesportivos.

Isso quer dizer que a população que compra carros usados ou veículos zero quilômetro mais dentro da média acabou não tendo acesso a esse tipo de produto na única feira do setor automotivo que ocorre no Espírito Santo.

Não me entendam mal, não queria que a Autotech se transformasse em um feirão com foco 100% em vendas e financiamentos. Até mesmo porque a função do evento foi justamente mostrar toda a cadeia do setor automotivo do Espírito Santo, que estava muito bem representado na forma de oficinas, profissionais e outros serviços.

Mas uma reflexão é válida: carros usados não usam peças de reposição e necessitam de serviços? Veículos zero quilômetro não usam serviços e precisam de revisão periódica até para se manterem na garantia de fábrica?

Acho que as associações poderiam aproveitar o momento, principalmente em relação ao que o Estado atualmente vive, já que estamos localizados geograficamente de maneira estratégica na região Sudeste, com portos que despacham automóveis zero quilômetro para o Brasil inteiro. Ou seja, nosso potencial de crescimento é grande e real.

Além disso, temos grandes grupos de redes de concessionárias por aqui, que representam marcas de grande relevância, que poderiam contribuir para aumentar ainda mais o brilho do evento, que durou três dias.

É importante ficar esclarecido que esse breve relato tem como único intuito chamar atenção de todos que estão envolvidos no setor com o foco de desenvolver e levar cada vez mais informação, gerando bons negócios para todos, principalmente para a população.

Outro destaque positivo foi poder encontrar no evento uma empresa localizada em Vila Velha que produz peças para carros antigos. Inclusive, em breve estarei lá para entender melhor sobre esse negócio e trazer informações para você que é apaixonado por carros.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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