Vender ou comprar um carro não é tarefa fácil. A aquisição de um usado ou seminovo envolve alguns riscos, como compra de veículo com quilometragem adulterada, batido ou que já esteve em enchente, além de situações de bloqueio judicial depois da transferência para o nome do comprador, entre tantas outras ocorrências desafiantes.
Já quando falamos de carros zero quilômetro, o risco é de se fazer um mau negócio quanto ao aspecto financeiro ou simplesmente comprar um carro que não atenda às expectativas, seja pelo modelo em si, seja por alguma peculiaridade, como a incompatibilidade com o tamanho da vaga de garagem usada no dia a dia.
Já quando falamos em vender um carro, os riscos são principalmente relacionados a golpes financeiros ou até mesmo à segurança, como conversar com o bandido de uma quadrilha de roubo de carros que está se passando como um possível comprador.
Diante dessas dificuldades, nos últimos cinco anos sugiram em maior quantidade profissionais autônomos que oferecem esse tipo de assessoria de compra e venda. Alguns se denominam como personal car; outros, como consultor automotivo ou outros nomes variados.
Com essa grande quantidade de “profissionais” surgindo, um problema acontece: a oferta desse tipo de consultoria automotiva por parte de pessoas que gostam de carros, mas que não entendem nada do que é comprar e vender um veículo com segurança, resguardando quem compra e quem vende.
Ao longo dos meus 17 anos de profissão no setor comercial desse segmento, sempre digo que, para quem trabalha na área: o aspecto mais fácil e simples é a venda de um carro. Contudo, são enormes os riscos de se fazer um negócio deixando alguma ponta solta, ou seja, deixando de resguardar ou o comprador ou o vendedor do veículo em questão.
Meu alerta aqui é para que você, consumidor e apaixonado por carros, fique atento ao contratar esse tipo de consultoria. Pesquise, principalmente, sobre a vida profissional dessa pessoa para saber se esse consultor tem realmente bagagem para lhe ofertar um serviço de excelência ou se trata apenas de mais uma pessoa comunicativa com aptidão em vendas que está aprendendo sobre a profissão usando clientes de forma experimental visando adquirir conhecimento.
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.