Dias atrás fiz uma enquete em meu perfil do Instagram perguntando qual o principal erro que o consumidor pode cometer ao comprar um carro, seja usado, seja seminovo, seja zero quilômetro. Para minha satisfação, a maioria dos meus seguidores votou que a pressa é o pior inimigo.
Mas você sabe dizer por que a pressa gera um negócio ruim ao comprar um automóvel?
No texto de hoje falo sobre isso para te alertar sobre esse equívoco muito comum no segmento automotivo. O meu objetivo é que esse fator não atrapalhe a compra do seu próximo veículo.
Adquirir um carro, apesar de parecer fácil, não é uma tarefa simples. Além de uma frustração ao descobrir que determinada escolha foi equivocada, essa situação vai gerar, além do prejuízo emocional, um prejuízo financeiro, visto que raramente você conseguirá vender um carro comprado pelo mesmo preço pago na hora da compra.
Sendo assim, planejamento financeiro, pesquisa sobre o modelo ideal e paciência são três pilares fundamentais para que a compra seja assertiva.
Abaixo faço uma análise para que você esteja preparado para comprar seu novo automóvel.
PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Levar em consideração a renda de quem vai bancar esse carro, além de saber qual o custo de manutenção, é fundamental para não ter surpresa desagradável depois que o carro estiver comprado.
Outro fator primordial que faz parte do planejamento financeiro é já ter em mãos o custo de transferência do carro para seu nome, já saber uma base do valor dos impostos do carro e também buscar saber o estado mecânico real do carro no ato da compra. Esse último aspecto te trás uma perspectiva de quando será a próxima manutenção mecânica e qual o custo estimado que você terá.
Outro fator de extrema relevância é ter a média de consumo do carro e quanto você costuma rodar por mês.
Levando esses aspectos em consideração você terá muito mais assertividade com o carro em mãos e evitará passar aperto financeiro de maneira que não consiga manter esse veículo no seu orçamento.
PESQUISA SOBRE O MODELO IDEAL
Parece absurdo, mas a quantidade de pessoas que compram um carro idealizando algo fora de sua realidade é muito comum.
Numa determinada ocasião, vi um rapaz comprar um veículo coupé, de duas portas. O problema é que o carro era o único de uma família composta por esse rapaz, sua esposa e duas crianças pequenas. Imagine como funcionava o dia a dia numa situação dessas. O óbvio aconteceu: o carro não atendeu, ele voltou na loja e trocou o carro por um SUV.
Então é fundamental que você pesquise com calma, não leve em consideração apenas seu gosto, mas sim tudo que envolve o uso desse carro.
Outro aspecto que vale a pena ficar ligado é que se você depender de orientação de quem quer vender, a chance de você fazer um péssimo negócio é enorme. Infelizmente, na maioria das vezes a única preocupação de quem vende é efetivamente fazer a venda sem se preocupar com quem está comprando.
PACIÊNCIA
Todos sabem que a quantidade de carros de péssima qualidade no mercado de usados e seminovos é enorme. Quando você tem pressa, você simplesmente deixa de verificar coisas básicas e fundamentais em relação a um carro como sua qualidade, por exemplo.
Quando falamos de um carro zero quilômetro, tem um aspecto que se aplica tanto para os novos, como para a compra do usado e seminovo, que é a parte psicológica da negociação.
Tudo que todo vendedor quer é o cliente com pressa de comprar um carro. Esse cliente não pesquisou e mal mal sabe se o preço que está pagando nesse bem de consumo tão caro é um preço justo ou se é algo caro. Por isso, a paciência é fundamental para se fazer o melhor negócio possível.
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
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