Isabela Castello, administradora e designer, é apaixonada pelo universo criativo e pela natureza. Assina duas colunas. A VÃO LIVRE aborda conteúdos sobre arte, design, arquitetura e urbanismo. E a coluna TERRA trata de temas relacionados à sustentabilidade ambiental e ao consumo consciente. Seu propósito, com as colunas, é disseminar o bem e o belo.

Conheça os vencedores do concurso para repensar a Prainha, em Vila Velha

O processo incluiu visitas técnicas e uma escuta ativa da comunidade, promovendo uma compreensão aprofundada de como a arquitetura e o urbanismo devem ser desenvolvidos de maneira participativa

Publicado em 01/09/2024 às 01h58
Obras no Parque da Prainha em Vila Velha
O Parque da Prainha, em Vila Velha, passou por obras recentemente. Crédito: Vitor Jubini

O que pode ser mudado no Sítio histórico da Prainha, em Vila Velha? Foi essa a pergunta que o Instituto de Arquitetos do Brasil, departamento Espírito Santo (IAB-ES), fez para estudantes de Arquitetura e Urbanismo e profissionais já formados que participaram do Concurso Reimagina, que busca novas ideias para espaços históricos da cidade.

O concurso aconteceu em parceria com o Festival Movimento Cidade, o maior festival de artes integradas do Estado, que neste ano aconteceu pela primeira vez na Prainha.

O concurso adota o formato de maratona e ocorreu ao longo de dois dias intensos. Os participantes — estudantes e jovens arquitetos — receberam mentorias de profissionais experientes, tanto do mercado quanto do meio acadêmico.

O processo incluiu visitas técnicas e uma escuta ativa da comunidade, promovendo uma compreensão aprofundada de como a arquitetura e o urbanismo devem ser desenvolvidos de maneira participativa.

Os três primeiros colocados receberam uma premiação em dinheiro. Os projetos vencedores foram: “Memória e cidade”, de Raufs Andreatta; “Parque da Prainha”, elaborado por Aline Silva Nascimento e Ana Carolina Xavier; e “Projeto remanescer”, realizado por Alice Fonseca e Giovana Amaral.

O projeto campeão “Memória e Cidade” propôs a criação de um memorial indígena, inspirado no grafismo indígena do povo tupiniquim e uma escultura. O segundo colocado, “Parque da Prainha”, pensou na criação de uma estrutura para abrigar a Colônia dos Pescadores e as peixarias, uma vez que o local é um ponto histórico de atividades pesqueiras que estão presentes na região há décadas.

Já o terceiro colocado, o “Projeto Remanescer”, teve como ideia inicial propor o resgate de elementos importantes da Prainha para retratar a importância do histórico nessa área, como a retomada da escultura de barco que havia na praça, que representa a história da colônia de pescadores da região.

Segundo a diretoria do IAB/ES, o Concurso de Ideias Reimagina é uma forma de estimular o debate sobre espaços públicos e áreas de importância para o patrimônio material e imaterial do Espírito Santo.

Revestimentos assinados

COLUNA ISABELA CASTELLO – 01/09/24
Os revestimentos assinados levam identidade e personalidade ao espaço . Crédito: Renata Freitas/Divulgação

Cheios de formas, texturas e contemporaneidade, os revestimentos de luxo têm como destaque a exclusividade, a inovação, o design contemporâneo e o poder de transformar os ambientes. Os revestimentos assinados levam identidade e personalidade ao espaço e estão alinhados com as novas tendências da arquitetura e design de luxo.

Na Compose Black, especializada em revestimentos de luxo, localizada em Santa Lúcia, Vitória, é possível encontrar coleções assinadas por profissionais renomados no mundo do design e da arquitetura, como Arthur Casas, Carol Gay, Atelier Marko Brajovic, Escritório FGMF, dos arquitetos Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Ferraz, e Cité Arquitetura, dos profissionais Celso Rayol e Fernando Costa.

Arthur Casas, um dos arquitetos mais prestigiados do Brasil, assinou o revestimento Duo. Presente na Coleção Olaria, para a marca Eliane.

Famoso por suas intervenções criativas e sustentáveis, Marko Brajovic assinou a Coleção Biomas, da Decortiles, inspirada nas paisagens brasileiras. A Série Amazônia destaca-se pela exuberância e diversidade de padrões, a Série Caatinga traz a rusticidade e a resistência típicas do semiárido, enquanto a Série Pampas evoca a vastidão e a suavidade dos campos sulinos.

Troféus criados por artista capixaba

COLUNA ISABELA CASTELLO – 01/09/24
Pesando 12 kg, o troféu principal possui quatro camadas de inox e base em madeira maciça cuja estrutura fundamental lembra a proa do navio. Crédito: Renata Freitas/Divulgação

Pelo segundo ano consecutivo, o artista plástico capixaba Rodrigo Dutra assinou 35 troféus para a premiação dos melhores portos do Brasil, na 5ª edição do V Portos + Brasil 2024. Pesando 12 quilos, o troféu principal possui quatro camadas de inox e base em madeira maciça cuja estrutura fundamental lembra a proa do navio.

Outra criação de Rodrigo Dutra é a arte de cerca de dois metros de comprimento em MDF representando a construção de uma extensa área portuária brasileira nas cores azul, verde e amarelo, simbolizando o governo federal, mais o acréscimo do vermelho que é a cor do setor portuário. A obra ficará exposta na sede do Ministério de Portos e Aeroportos, em Brasília.

A grande novidade desta 5ª edição foi a Categoria Igualdade de Gênero, um pedido da secretária-executiva do Ministério de Portos e Aeroportos, Mariana Pescatori.

Serão premiados os portos que contarem com a maior participação de mulheres em seu quadro de colaboradores e nos cargos de gestão. É uma sinalização para um setor predominantemente masculino de que a modernização da gestão portuária passa pela diversidade.

Apartamento de 25m² combina funcionalidade, otimização de espaço e alto astral

COLUNA ISABELA CASTELLO – 01/09/24
Para criar uma atmosfera vibrante, escolheu o tom de verde Alecrim Matt, da Guararapes, para a marcenaria, e a bancada em porcelanato Confete White, da Ceusa. Crédito: Renata Freitas/Divulgação

A arquiteta Letícia Marchizelli assinou o projeto do apartamento, localizado na Vila Buarque, São Paulo, para um jovem casal que buscava um espaço alegre, funcional e acolhedor.

Para criar uma atmosfera vibrante, escolheu o tom de verde Alecrim Matt, da Guararapes, para a marcenaria, e a bancada em porcelanato Confete White, da Ceusa. A iluminação foi projetada com um trilho de três spots e um LED embutido na marcenaria, para destacar a bancada de forma elegante.

As demais cores da paleta foram selecionadas em torno desse verde, incluindo a terracota utilizada nas portas de acesso à área íntima, que ganhou um desenho exclusivo feito à mão pela artista e muralista, Larissa Marchizelli.

O frontão da cozinha foi revestido com o tijolinho cerâmico Color Mind White, da Decortiles. Para os armários aéreos, a proposta incluiu prateleiras soltas e portas de correr em vidro canelado.

Na sala de estar/home theater, a meia parede foi pintada com a tonalidade Brisa do Mar, da Suvinil, enquanto a outra metade recebeu um revestimento de tijolinhos brancos, que recebeu prateleiras para expor os livros do casal.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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