A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia e Bombeiro Militar do ES divulgou, nesta terça-feira (5), uma nota de repúdio sobre o caso de injúria racial sofrida pelo cabo PM Rogério Machado, durante uma abordagem policial, no sábado (2) à noite, na Av. Dante Michelini, em Camburi, Vitória.
“É inaceitável que um policial que se dedica diariamente à proteção da sociedade tenha sido alvo desse crime bárbaro e covarde”, afirma a associação, referindo-se ao advogado José Miranda Lima, de 69 anos, que chegou a ser preso acusado de dirigir embriagado e cometer injúria racial contra o militar.
A ACS diz que colocou a sua assessoria jurídica à disposição do cabo da Polícia Militar: “Não vamos tolerar esse tipo de ataque contra nossos militares e lutaremos de forma incansável para que o responsável seja responsabilizado criminalmente pela Justiça”, diz a nota da associação.
O advogado, que teve seu registro profissional suspenso por 30 dias pela Ordem dos Advogados do Brasil-ES, foi libertado no domingo (3), sem pagamento de fiança, após participar de uma audiência de custódia, mas ele terá que cumprir medidas cautelares determinadas pela Justiça.
Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do ES
"Mais uma vez, reiteramos nosso compromisso na luta contra o racismo e qualquer forma de discriminação. Fazemos um apelo às autoridades competentes que apurem rigorosamente o caso, para que não haja reincidência"
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