A Diocese de Cachoeiro se pronunciou oficialmente sobre o Padre Kelmon, o candidato do PTB que causou o maior tumulto no debate com os presidenciáveis na TV Globo. “Esclarecimento importante. Padre Kelmon não é um sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana”, afirma a postagem da diocese do Sul do Estado, na tarde desta sexta-feira (30) no Instagram e no Facebook.
Na postagem, as redes sociais informam que a Diocese de Cachoeiro limitou os comentários na publicação, provavelmente numa tentativa de evitar bate-boca entre os adeptos dos candidatos à Presidência da República. Com a restrição, só era possível curtir ou compartilhar a mensagem da diocese.
O suposto sacerdote alega que pertence a uma igreja apostólica ortodoxa no Peru. As Igrejas Católicas Romana e Ortodoxas, no Brasil, já vieram a público esclarecer que o autoproclamado sacerdote não tem vínculo algum com suas respectivas denominações.
O candidato petebista, que assumiu a candidatura à Presidência no lugar do presidente do partido, Roberto Jefferson, que cumpre prisão domiciliar, atuou no debate em parceria com o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). Kelmon protagonizou momentos de bate-boca e tensão com o ex-presidente Lula, candidato do PT.
O baiano está sendo alvo de memes nas redes sociais. Em um deles, ele é mostrado todo paramentado de padre numa festa junina, confirmando um dos momentos mais engraçados do debate, quando a candidata do União Brasil, Soraya Thronicke (União Brasil), disse que Kelmon é um “padre de festa junina”.
A Arquidiocese de Vitória e as Dioceses de Colatina e São Mateus não se pronunciaram sobre Kelmon nesta sexta-feira.
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