A saída do ex-líder do governo na Assembleia Legislativa deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) deixou abaladas as estruturas da relação do Palácio Anchieta com o experiente parlamentar. Freitas, do PSB, é o novo líder.
Declaração dada pelo secretário-chefe da Casa Civil, Davi Diniz, ao site Folha do ES motivou a reportagem, com o título: “Casa Civil desmente Enivaldo: ‘Ele foi destituído da função’”, que misteriosamente saiu do ar logo depois que foi publicada.
Enivaldo, que anteriormente se pronunciou que saiu da liderança (e não foi saído), mandou um áudio e criticou violentamente Davi Diniz. “Responde pro Davi o seguinte: se o governo não me queria como líder, eu ter saído faz pouca diferença. O que não dá pra entender é dizer que fui destituído porque votei na PEC de reeleição e colocar alguém que estava na chapa da reeleição. Isso que não tem explicação”, afirma Enivaldo, que prossegue:
“O que fez o governo perder na Assembleia foi essa incoerência, essa falta de habilidade do chefe da Casa Civil, a falta de capacidade política de conseguir se organizar. Então ele está procurando um culpado para um assunto que não tem explicação”.
Enivaldo se defendeu atacando : “Eu não participei da chapa, a chapa teve 24 votos, voto do deputado do PSB (Freitas) e o deputado escolhido pelo governo é o mesmo que está na chapa do Erick”.
O ex-líder afirmou também que o governo estava perdido. “Eles têm que explicar essa incoerência, o chefe da Casa Civil, e não tentar ficando dizer que eu fui destituído. Até porque o meu comunicado diz que eu deixo a liderança. Agora se o governo quer, se o chefe da Casa Civil quer dizer que eu fui destituído com a intenção com o serviço que prestei até agora, é uma demonstração clara que o governo está desnorteado”.
Enivaldo acrescentou: “Quando a PEC da Mesa foi votada, também foram votadas as matérias da previdência que foram aprovadas em nove dias e que eu ajudei a aprovar. Isso eles não agradecem. Se houve erro neste episódio da Assembleia, foi erro político. E o erro é da política do governo, não minha. Eu era líder para aprovar matérias do governo e aprovei todas com a ajuda dos deputados e com orientação do governo.”
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E, por fim, finaliza: “Eleição de mesa não era função minha. E a falha foi do chefe da Casa Civil, que é um incoerente, porque já que quer falar que me tirou, não tem nenhum problema falar que me tirou. Mas me tira e coloca um deputado que tava na chapa que foi eleito. Isso ele tem que explicar para o povo”.
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