
Morreu aos 98 anos de idade, nesta quarta-feira (2), dona Irami Machado de Sá Cavalcante, matriarca da família Sá Cavalcante, um dos maiores grupos empresariais do Espírito Santo. A causa da morte dela não havia sido divulgada até as 22 horas de ontem, bem como informações sobre velório e sepultamento.
Presente em seis Estados brasileiros - Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão, Pará e Piauí - o Grupo Sá Cavalcante, fundado há 50 anos, tem forte atuação no ramo imobiliário, de shopping centers, de comunicação e de comestíveis.
Em nota publicada na noite desta quarta nas redes sociais, a família se manifestou e lamentou a morte da matriarca, que morava no Espírito Santo.
“É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Irami Machado de Sá Cavalcante, mãe do nosso querido fundador, Walter de Sá Cavalcante Junior. Irami foi uma mãe amorosa, avó dedicada e o alicerce que deu origem ao Grupo Sá Cavalcante. Sua força, sabedoria e amor incondicional moldaram os valores que nos guiam até hoje e que continuarão presentes conosco. Neste momento, expressamos todo o nosso carinho aos amigos e família Sá Cavalcante!”, diz a postagem.

Cearense da cidade de Crateús e com forte formação católica, dona Irami era filha de um grande empresário do ramo da agricultura e da exportação. Ela casou-se em 1948 com o então deputado estadual Walter Cavalcante, dono do jornal “O Estado”.
VIÚVA PRECOCEMENTE
Ficou viúva muito cedo - seu marido, então deputado federal, morreu aos 38 anos de idade no Rio de Janeiro, em junho de 1954, dois meses antes do suicídio do presidente Getulio Vargas, no Palácio do Catete, na tragédia que chocou o Brasil.
Mesmo sem o marido, dona Irami Machado de Sá Cavalcante encontrou forças para enfrentar os desafios que a vida lhe apresentou e voltou para Fortaleza (CE) para morar na casa paterna, onde cuidou dos seus três filhos pequenos: Walter, Leila e Karla.
Forte e determinada, dona Irami passou a trabalhar para sustentar a família e, nos anos 1960, aposentou-se como servidora da Previdência Social. A partir daí, finalmente, ela teria mais tempo para fazer o que mais amava, que era cuidar da família.
O que fez com muito amor e dedicação até os últimos dias da sua vida.
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