O ex-secretário estadual de Segurança Pública coronel Alexandre Ramalho quase saiu, neste sábado (2), do Podemos, partido ao qual se filiou há dois dias, mas devido a uma garantia recebida, permaneceu. Essa garantia, no entanto, pode abalar a base de apoio ao governador Renato Casagrande (PSB).
Ramalho quer ser candidato ao Senado e foi cortejado por partidos que fazem oposição ao socialista – como Republicanos e União Brasil.
Inicialmente, ele constava como pré-candidato a deputado federal no Podemos, ainda que seguisse almejando o Senado.
Agora, conseguiu a garantia de que o partido vai dar legenda a ele para concorrer ao posto que realmente quer, o que hoje é ocupado pela senadora Rose de Freitas (MDB).
Casagrande, quando questionado sobre quem vai apoiar para o Senado, é o primeiro a lembrar da pré-candidatura da aliada como uma possibilidade real, mas nos bastidores a informação é que ele avalizou a pré-candidatura de Ramalho pelo Podemos.
O Podemos é presidido, no estado, pelo ex-secretário de Planejamento e ex-prefeito de Viana Gilson Daniel.
Se o Podemos coligar com o PSB e demais partidos aliados ao governador, o coronel teria que ser o candidato da chapa de Casagrande. Se não, ele poderia disputar o Senado e o governador, formalmente, apoiar outra candidatura, ainda que não se opusesse à de Ramalho. Os dois apenas não poderiam usar material de campanha em que aparecessem juntos.
Além de Rose, que quer apoio de Casagrande para se reeleger, na base do socialista o PP também pleiteia a vaga ao Senado, com o deputado federal Da Vitória.
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