Como a coluna mostrou, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Jorge Mussi, reconduziu Eurípedes Júnior à presidência nacional do Pros, o Partido Republicano da Ordem Social, na última sexta-feira (29).
E a direção da sigla no Espírito Santo, consequentemente, foi destituída. Acéfalo, o Pros perdeu, temporariamente, a liderança do prefeito de Ibatiba, Luciano Pingo. Foi graças a Pingo que o partido coligou com o PSB do governador Renato Casagrande.
Sem ele, pairava a dúvida sobre a permanência da legenda no time do socialista. Eurípedes Júnior poderia entregar a o partido a um grupo adversário.
Na quinta-feira (4), no entanto, veio do próprio STJ a solução. O ministro Antônio Carlos Ferreira colocou Marcus Holanda de volta na presidência nacional do Pros.
Nesta sexta (5), o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já mostra o nome dele lá. E, no Espírito Santo, Luciano Pingo está de volta ao comando da legenda.
O partido, de acordo com ele, vai seguir apoiando Casagrande. E a incógnita que restava, quanto ao Senado, também já foi preenchida. O Pros está com a senadora Rose de Freitas (MDB), candidata à reeleição da coligação do socialista.
"O Pros vai caminhar no movimento político do governador, junto com a Rose", cravou o presidente estadual.
"A Justiça toma decisão, depois a gente consegue reverter (...) Os candidatos nossos (ficaram) numa tensão danada, com medo de dar tudo errado, mas, graças a Deus, deu tudo certo", afirmou o prefeito de Ibatiba.
Isto é, se não houver outra reviravolta. O Pros é um partido pequeno, mas cheio delas.
No Espírito Santo, num intervalo de poucos meses, a sigla já passou pelo palanque de Erick Musso (Republicanos), de Audifax Barcelos (Rede) – aliança que acabou desmentida por Pingo e Marcus Holanda – e se consolidou no bloco casagrandista.
O Pros tem candidato à Presidência da República, o coach Pablo Marçal.
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