O vereador Armando Fontoura (Podemos), o Armandinho, vai ser eleito, na próxima segunda-feira (1º), para presidir a Câmara de Vitória durante o biênio 2023-2024.
A chapa única, encabeçada pelo parlamentar, foi protocolada nesta terça-feira (26).
Armandinho integra a base aliada ao prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), assim como o atual presidente da Casa, Davi Esmael (PSD).
Davi foi eleito no dia 1º de janeiro de 2021 para comandar o Legislativo municipal e, pelas regras, não pode tentar a reeleição.
O nome preferido dele e de Pazolini para ser o sucessor era o de André Brandino (PSC), mas foi Armandinho quem se viabilizou.
Para ser eleito, ele precisa dos votos de oito dos 15 parlamentares que compõem a Câmara.
Armandinho já tem os apoios necessários.
Ele é vereador de primeiro mandato, foi eleito em 2020. Na Casa, teve a iniciativa de criar a CPI da Cesan, da qual é relator.
Armandinho também já foi servidor comissionado na Câmara, lotado no gabinete de Luiz Emanuel (Cidadania).
Em 2015, ele viralizou ao aparecer em um vídeo batendo o ponto e saindo sem trabalhar, mas disse ter seguido orientações do vereador, para conciliar a faculdade com o trabalho.
Luiz Emanuel era partidário da eleição de André Brandino.
A eleição poderia ocorrer entre os dias 1º e 15 de agosto, regimentalmente. O atual presidente convocou os vereadores, nesta terça, a comparecerem à votação já na segunda-feira, na sessão ordinária que começa às 9h30.
A CHAPA
- Presidente: Armandinho Fontoura (Podemos)
- 1º vice-presidente: Duda Brasil (União Brasil)
- 2º vice-presidente: Aloisio Varejão (PSB)
- 3º vice-presidente: Dalto Neves (PDT)
- 1º secretário: Maurício Leite (Cidadania)
- 2º secretário: Anderson Goggi (PP)
- 3º secretário: Gilvan da Federal (PL)
"NO PROCESSO DEMOCRÁTICO, ELE VENCEU"
O vereador André Brandino disse à coluna que Armandinho venceu a disputa previamente, "num processo democrático":
"Eu estava com o nome a disposição para montar uma chapa eu sendo o presidente, mas no dia de ontem (terça-feira) tive ciência que o vereador Armandinho já tinha a assinatura de 9 vereadores, sendo que para montar chapa precisa de sete, assim, não tinha mais como montar chapa. No processo democrático da Câmara, ele venceu".
"Fui convidado para compor a chapa protocolada, mas preferi trabalhar os dois últimos anos de mandato com mais folga das tarefas de plenário. Sobre a disputa com Armandinho, foi tudo natural e respeitoso entre mim e ele", complementou.
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