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Majeski se encontra com Guerino e diz que pode não apoiar nome escolhido pelo PSDB

Deputado estadual disse que partido já o desobrigou de endossar o candidato ao Palácio Anchieta a ser escolhido pelo ninho tucano, o que ainda está indefinido

Vitória
Publicado em 03/05/2022 às 18h47
O deputado estadual Sergio Majeski e o ex-prefeito de Linhares Guerino Zanon
O deputado estadual Sergio Majeski e o ex-prefeito de Linhares Guerino Zanon. Crédito: Divulgação

O deputado estadual Sergio Majeski (PSDB) e o ex-prefeito de Linhares Guerino Zanon (PSD) reuniram-se nesta terça-feira (3) para um café da manhã com sabor eleitoral. Guerino é pré-candidato ao governo do estado e Majeski, a deputado federal, embora avente a possibilidade de disputar o Senado.

O PSDB forma federação com o Cidadania e ainda não definiu quem vai apoiar na corrida pelo Palácio Anchieta. O encontro do deputado com o ex-prefeito não chega a ser um indicativo.

"Isso é uma negociação entre diretórios e Executivas estaduais ... estou voltando para o PSDB agora", minimiza Majeski. O Cidadania é casagrandista desde criancinha. O PSDB já sinalizou que, provavelmente, caminharia com o governador Renato Casagrande (PSB), mas não bateu o martelo e ainda cravou que vai apoiar quem oferecer espaço de candidato a vice ou a senador.

Seja qual for a decisão, Majeski diz que pode não acompanhar os colegas de ninho.

"Quando eu fui para o PSDB eu acordei com o Vandinho (Vandinho Leite, presidente estadual dos tucanos) que eu não seria obrigado a fazer campanha para o candidato que o partido optasse", ressaltou o deputado. "Mas isso não significa que eu vou apoiar o Guerino", tergiversou.

A conversa com o pré-cadidato ao Palácio Anchieta, de acordo com ele, foi para falar, principalmente, de problemas e propostas para a área de educação.

Guerino aparece com 5% das intenções de voto estimuladas em pesquisa Ipec realizada a pedido da Rede Gazeta e divulgada nesta segunda-feira (3). Casagrande tem 42%.

Majeski saiu cacifado do levantamento. Se disputasse o Senado, largaria com 6%. Ele figura na chapa de pré-candidatos a deputado federal e dificilmente o PSDB o tiraria de lá. O desempenho do deputado estadual pode ser preponderante para o PSDB emplacar uma cadeira na Câmara dos Deputados, algo vital para qualquer sigla.

Mesmo assim, Majeski sonha. "É curioso que por onde eu ando as pessoas dizem 'você deveria ser candidato ao Senado'. Isso é muito legal. Como mais de 70% das pessoas não sabem em quem votar (78%, na pesquisa espontênea), o caminho para o Senado está aberto. Mas, por ora, sou candidato a deputado federal".

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