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PT não vai ter candidatura avulsa ao Senado no ES e tenta emplacar suplente

Uma das pré-candidatas do partido, Célia Tavares divulgou carta em que diz considerar a decisão "equivocada". Sigla quer indicar o primeiro suplente de Rose de Freitas (MDB)

Vitória
Publicado em 28/07/2022 às 16h25
Célia Tavares, candidata  a prefeita de Cariacica, participando do debate de Agazeta, em Vitória
Célia Tavares era pré-candidata ao Senado pelo PT. Crédito: Ricardo Medeiros

O PT, que retirou a candidatura do senador Fabiano Contarato ao governo do Espírito Santo e se aliou ao governador Renato Casagrande (PSB), não vai ter também candidato ao Senado.

Na coligação do socialista não há espaço para tal. Embora isso não tenha sido oficializado, o nome da senadora Rose de Freitas (MDB) já está selado como o que vai receber o apoio do bloco governista.

Casagrande busca a reeleição.

Ao PT, restaria apenas lançar uma candidatura avulsa. Para isso, não poderia se coligar com o PSB e os demais partidos aliados na disputa pelo governo e tampouco formar outra coligação para o Senado. Estaria, portanto, isolado.

Mas essa possibilidade já está descartada, de acordo com a ex-secretária de Educação de Cariacica Célia Tavares, que era uma das pré-candidatas do partido ao Senado.

Em uma "carta ao povo capixaba", divulgada nesta quinta-feira (28), Célia diz considerar "uma decisão equivocada, pois poderíamos muito bem apoiar a reeleição do governador e tocar nossa candidatura ao Senado".

Para o governador não seria bom negócio. O PT soma tempo de propagada de TV e rádio à coligação.

Célia diz, ainda na carta, que "a possibilidade de candidatura avulsa ao Senado foi retirada em nome do acordo nacional".

O acordo é o mesmo que levou à retirada de Contarato do páreo, a parceria com o PSB de Casagrande.

O PT tem a pré-candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República. O vice na chapa é o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, neosocialista.

O ex-reitor da Ufes Reinaldo Centoducatte também era pré-candidato do PT ao Senado, disputava o espaço com Célia Tavares.

Rose de Freitas já sinalizou para o PT, até cogitou apoiar Lula, se essa fosse a decisão do MDB nacional, e se encontrou com o petista. O partido de Rose, no entanto, sacramentou em convenção a candidatura da senadora Simone Tebet (MS) ao Palácio do Planalto.

SUPLENTE

O PT, nos bastidores, tenta emplacar o primeiro suplente da senadora. Um dos cotados é o ex-deputado estadual Genivaldo Lievore.

Mas uma pessoa próxima a Rose avalia que "o PT chegou tarde à discussão". O nome mais forte para ser suplente da emedebista é o empresário Léo de Castro (PSDB).

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