Por incrível que pareça, a aceleração da tecnologia, ainda não inventou um comando mágico que, com o toque da buzina, faça os outros carros sumirem do congestionamento.
É inacreditável, mas, verdadeiro.
Deixando a ironia de lado, percebo que, assim como a irritação está generalizada, o aumento do uso da buzina também fugiu ao controle.
O trânsito parou, um carro está esperando o passageiro sair, o sinal acabou de abrir, enfim... poderia enumerar várias situações que estimulam a falta de paciência e a irritação dos motoristas. Sem contar aqueles que esquecem o controle remoto da garagem e usam a buzina para chamar a atenção do porteiro. Falta de noção total, nesses momentos o correto é: piscar o farol ou sair do carro e acionar o interfone solicitando a abertura do portão. A buzina atinge até 110 dB de ruído, é muito barulho, causa para grande estresse.
Respeitar as leis e regras de conduta é importantíssimo, mas conviver é ter uma atitude humana perante esses códigos. É praticar paciência, respeito, tolerância, compreensão. Uma atitude saudável que pode melhorar a vivência no dia a dia e diminuir um pouco dos ruídos nas ruas.
De acordo com o artigo 41 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) o uso da buzina só é permitido nas seguintes situações:
I – Para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;
II – Fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo.
O artigo 227 cita as circunstâncias passíveis de multa:
I – Em situação que não a de simples toque breve como advertência ao pedestre ou a condutores de outros veículos;
II – Prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
III – Entre às 22h e às 6h;
IV – Em locais e horários proibidos pela sinalização;
Minha dica: pense antes de buzinar.
Até a próxima!
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