Tenho recebido várias mensagens de pessoas que, neste atual momento, estão sentindo o peso da solidão, da falta da rotina e da interação presencial com o outro. Acredito que esse é um sentimento que a maioria de nós vem experimentando. O homem é um ser gregário e, por isso mesmo, necessita do presencial, do olho no olho e da troca de energias.
Vou dividir aqui algumas iniciativas que tenho posto em prática nesta fase de maior flexibilização social, sempre atenta às recomendações de proteção e cuidado. Convido de um a três amigos semanalmente para um encontro em minha casa; faço ligações mais longas para os que estão distantes; com os mais velhos, os cuidados são redobrados com janelas abertas, muito álcool e distanciamento.
Escutar histórias sobre as minhas origens têm sido uma das minhas principais distrações. Peço para que meu tio ou meu pai me contem como viviam os meus bisavós, como chegaram aqui, as características de alguns membros da família... Uma experiência muito enriquecedora de autoconhecimento: ser uma boa ouvinte também está na minha lista.
Deixar o outro falar demonstra a nossa atenção, estamos entregando o nosso tempo de presente. Caso perceba ao seu redor que a tristeza está atrapalhando as relações interpessoais, este é o momento de incentivar a procura de um especialista. Depressão não combina com omissão.
Até a próxima!
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